Resenha [FILME]: Resident Evil - O Capítulo Final - Queria Estar Lendo

Resenha [FILME]: Resident Evil - O Capítulo Final

Publicado em 9 de fev. de 2017


Se você ainda não me conhece o suficiente, eis a dica: eu vivo Resident Evil desde que me entendo por gente. Amo os jogos. Amo os filmes. Não gosto tanto dos livros, mas a gente releva. Amo tudo que envolva o nome dessa franquia, independente das reclamações de "fãs" sobre a adaptação para as telonas e tudo mais. O Capítulo Final foi o encerramento que essa grandiosa saga cinematográfica merecia, e eu já estou com saudade.






Washington era só mais uma armadilha. Sozinha em sua luta, Alice recebe um convite da Rainha Vermelha, inteligência artificial responsável por dar início a todo o apocalipse: ela precisa voltar para Raccoon City e liberar o antivírus criado pela Umbrella Corporation, tudo isso em menos de 48 horas, ou a humanidade estará condenada ao extermínio, enfim. De volta ao lugar onde tudo começou, Alice encontra uma velha aliada e respostas que não imaginou estar procurando.

A essência de toda a franquia cinematográfica está aqui. Paul W. Anderson, que trouxe Resident Evil aos cinemas, entrega aos fãs o que todos esperavam: cenas de ação de tirar o fôlego, perseguições e explosões, muitas e muitas hordas de zumbis, armas biológicas ameaçadoras e sequências de lutas incríveis. Mas também entrega um encerramento digno para a toda a jornada heroica da Alice.






Uma das coisas que eu mais gosto nessa releitura de Resident Evil é a Alice. Em uma franquia multimilionária, ter essa protagonista feminina badass, chutadora de bundas, que não deve nada a personagens como os brutamontes de Velozes e Furiosos e Rambo e cia, é muito importante. Mas Alice também tem uma jornada de descobrimento, de encontrar o seu lugar naquela luta, e é isso que eu amo nela. A personagem é forte, quase invencível, mas ela não perde a sua humanidade, ela não esquece do motivo pelo qual está lutando. Ela é uma das personagens mais desenvolvidas em franquias pós-apocalípticas que já vi, e seu final não poderia ter sido mais perfeito.

Um ponto que me deixou triste no filme foi não termos tido um "closer" para outros nomes conhecidos da saga, como Chris Redfield (apesar de o fim dele ter sido subentendido), Leon Kennedy e Jill Valentine. São os protagonistas dos jogos e tiveram boas participações na saga cinematográfica, mas foram meio que esquecidos nesse último capítulo - o que é um vacilo gigante, porque a oportunidade que o marido da Milla teve de juntar esses três e a Claire Redfield faria desse filme uma obra prima. Mas tudo bem, a gente supera isso.





Até porque Claire Redfield! Minha personagem feminina favorita nos jogos, ela reencontra Alice e não hesita em oferecer sua ajuda para derrubar a Umbrella Corporation de uma vez por todas. Corajosa até o último fio de cabelo, Claire está nessa luta porque perdeu tudo o que era de mais precioso para ela, mas como toda boa heroína, está disposta a sacrifícios por um bem maior.

O girl power entre ela e a Alice é uma coisa fantástica também. As duas são amigas e sobreviventes de longa data, sabem exatamente os motivos pelos quais cada uma luta, e se apoiam e se protegem e são um dos melhores sisterhoods que eu já vi na vida!

Os outros personagens do grupo de sobreviventes estão ali para um carga dramática, mas você sabe que são peões. E, ainda assim, não deixa de se importar com cada um deles.


O vilão principal volta a ser o Dr. Isaacs, aquele mesmo infortúnio dos primeiros filmes. Wesker tá ali de capacho e eu adoro isso, não vou negar - já tivemos o Wesker poderosão e indestrutível nos jogos, quero ver ele se ferrando bonito nos filmes! Isaacs tem umas motivações bizarras, e por isso torna tudo tão crível - porque só um cara maluco bizarro igual ele pra achar que o apocalipse é a única solução para os problemas do mundo.



As sequências de ação não devem nada aos outros filmes, e são as melhores até agora. Armas biológicas conhecidas de quem jogou o sexto jogo estão presentes e muito bem representadas, além dos famosos jump scares que a gente tanto ama. A Alice é a rainha da pancadaria e eu amo muito tudo isso; se o filme fosse ela dando uma surra em vários monstros durante duas horas, eu ainda acharia ele fantástico.

O fim foi emocionante e um pouco doloroso, porque é uma saga inesquecível. Foram QUINZE ANOS desde que o primeiro filme estreou, e com certeza vai deixar a sensação de órfão em muita gente - inclusive em mim.


Um comentário:

  1. Estou louca para assistir esse filme, mas antes eu preciso pegar e assistir uma maratona desde o primeiro, pois eu assisti sem uma ordem e as vezes não peguei por completo. Eu não gostava nada, pois tinha um pavor de zumbis (não me pergunte o motivo, já que eles não dão medo), só depois de assistir Guerra Mundial Z eu consegui gostar desse tipo de filme. Ah, as duas atrizes principais arrasam demais mesmo, adoro ambas.

    Beijos,
    Blog Gaby DahmerFanpage

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