Resenha: Alex, Approximately (O cara dos meus sonhos - ou quase) - Queria Estar Lendo

Resenha: Alex, Approximately (O cara dos meus sonhos - ou quase)

Publicado em 13 de jun. de 2018

Resenha: Alex, Approximately (O cara dos meus sonhos - ou quase)

Alex, Approximately foi lançado aqui no Brasil pela Editora Plataforma21 com o nome O Cara dos Meus Sonhos (ou quase). Escrito pela Jenn Bennet, é uma história de verão com todos os elementos perfeitos pra você se apaixonar.
Sinopse: E se você tivesse que atravessar o país para descobrir um grande amor? A cinéfila Bailey “Zibelina” Rydell troca mensagens com um nerd carismático igualmente apaixonado por filmes – Alex, seu crush virtual. Eles viviam separados por mais de mil quilômetros, até Bailey se mudar para a casa do pai na Califórnia – mais precisamente, para a mesma cidade de Alex. Insegura e temendo que o Alex da vida real seja muito diferente de suas idealizações, Bailey não conta a ele que estão na mesma cidade. Ou que conseguiu um trabalho num museu “caça-turistas” local. Ou que ela está, pouco a pouco, sendo fisgada por um rapaz irritantemente atraente que trabalha no lugar – Porter Roth, cujo berço é uma lendária família de surfistas. Só que a vida é muito mais complicada que qualquer filme, principalmente quando Bailey percebe a estreita fronteira entre ódio, amor ou seja lá o que estiver sentindo por Porter. Além disso, descobrir a verdadeira identidade de Alex mostra-se uma tarefa mais difícil do que ela imaginava. Assim, conforme o verão passa, Bailey precisa decidir se permanece apegada a suas projeções de um Alex que ela nem sabe se existe ou se arrisca uma relação com Porter. Afinal, o cara dos seus sonhos não pode ficar só no mundo virtual. Mas o que Bailey não sabe é que Porter também guarda um segredo…
Bailey resolve passar as férias de verão na Califórnia junto com seu pai; depois do divórcio, ela acabou permanecendo com a mãe, mas as coisas nunca mais foram as mesmas. Talvez esse tempo distante de casa e das estranhezas faça bem para ela. Afinal de contas, a cidadezinha onde ele vive é a mesma em que o crush online da Bailey também mora - Alex é um mistério que ela queria muito desvendar, mas ainda não tem coragem de fazer. Apaixonado por filmes antigos como ela, Alex a convidou para um festival de cinema e Bailey está determinada a descobrir a identidade do garoto antes que esse festival aconteça.

Claro que tudo parecia simples demais, e claro que a vida é cheia das complicações. Bailey começa a trabalhar em um museu altamente visitado lá na cidade, e nesse museu trabalha o Porter. O irritantemente charmoso Porter, com sua pose de surfista e sua aura engraçadinha. Ele é o pior pesadelo da Bailey - e também seus melhores momentos naquelas férias.


Resenha: Alex, Approximately (O cara dos meus sonhos - ou quase)

Alex, Approximately é aquele tipo de história para ler e ficar feliz com a vida. É um livro simples, rápido e apaixonante, com personagens carismáticos e imperfeitos - os melhores são assim - uma história doce e divertida e alguns dramas bem convencíveis.

Bailey é uma protagonista para se identificar e adorar. Eu, particularmente, me vi nela. Bailey é extremamente cautelosa, contida e "na sua". Ela não gosta de tomar grandes riscos, não gosta de ser a primeira a falar e não quer nem pensar em ser o centro das atenções; como toda boa história com evoluções, esse livro coloca Bailey em alguns momentos para testar seu amadurecimento, e é maravilhoso ver como a personagem cresce com o passar das cenas.
Às vezes você tem que aguentar situações dolorosas para perceber que é mais forte do que imaginava.
Seus arcos na trama envolvem muito das interações com o pai - que é uma figura, todo nerd e engraçado - e como a relação dos dois se desenvolve em meio às diferenças que o divórcio trouxe para eles. Bailey é uma garota muito centrada e racional e se vê no pai muito mais do que na mãe, que se torna ausente a partir do momento em que a filha vai embora. Existe um trauma no passado da protagonista que explica suas reações à vida e principalmente à convivência com outras pessoas, e que trauma bem desenvolvido!


Resenha: Alex, Approximately (O cara dos meus sonhos - ou quase)

Apesar disso e de outras poucas situações tensas do livro, a narrativa é muito, mas muito engraçada. Bailey é uma piadista natural, e suas tiradas e pensamentos aleatórios me arrancaram gargalhadas.

Só preciso fazer um adendo aqui de que pra uma personagem maravilhosa, Bailey é muito, mas muito tapada - e foi o motivo de eu tirar meia estrela desse livro, porque me frustrei muito em um momento do final! Quando você ler, vai entender.
Talvez o poeta Walt Whitman tivesse razão. Todos de fato nos contradizemos e temos multidões dentro de nós. Como é que poderemos descobrir quem somos de verdade, então?
No museu, Bailey se aproxima particularmente de Grace - sua colega na cabine de venda de tickets para os visitantes - com quem forma uma ótima amizade. Grace está ali por ela, mas tem sua própria história e seus próprios dramas; é uma coadjuvante com vida, e não só um suporte. E as duas são uma gracinha!


Resenha: Alex, Approximately (O cara dos meus sonhos - ou quase)

Todo o background com o museu e o trabalho e também a Bailey conhecendo mais da cidade, da praia e da história daquele lugar são muito interessantes. Enriquece a trama e deixa tudo muito crível. Alex, Approximately é o tipo de livro gostoso de acompanhar porque parece real. Poderia estar acontecendo enquanto você passa pelos capítulos. E como eu queria que existisse certo surfista cheio de humor sarcástico por aí...
Seu sorriso poderia iluminar um farol.
Ai, ai, Porter. Eu amo um surfista! O garoto é praticamente um Han Solo - e sim, o relacionamento dele com a Bailey começa tal como o do Solo e da Princesa Leia. Só nas bicadas, provocações e um não suportando a presença do outro. Porter é um garoto divertido, sem farpas na língua, e trabalha como segurança no museu. Toda a pose e o bom humor e a desenvoltura não são exatamente as melhores qualidades que a Bailey queria encontrar em alguém, então rola aquele desentendimento inicial que aaaaaaa é uma delícia de ler.
Seus dedos dançam sobre minha mão, o toque de uma fina teia de aranha, e ele traça desenhos suaves na minha palma aberta, sinais de código Morse, insistindo gentilmente, enviando milhares de pulsos de correntes elétricas pelos meus nervos.
Depois disso, o que cresce entre eles é uma amizade à base de flertes e sorrisos e olhares e a Bailey percebendo que epa, ela pode estar começando a gostar do Porter - o problema é entender se os sentimentos são mútuos. Até porque ela está na cidade aproveitando para procurar seu crush online e de repente está se envolvendo mais do que esperava com o Porter. Um envolvimento de causar arrepios e te deixar rolando no chão porque eles são esse tipo de ship.
Alguém precisa colar uma placa enorme escrita PERIGO! nas costas desse garoto antes que eu me eletrocute.
E, minha nossa, o Porter! Além da faceta de Han Solo, tem um garoto muito sensível e atencioso debaixo disso. Um surfista apaixonado pelo oceano e pelo clima e pela sensação de liberdade, mas que acabou deixando isso para trás depois de um incidente. Porter é um mistério e de repente é um livro aberto e, assim como a Bailey, a gente se apaixona por ele de repente e sem querer.


Resenha: Alex, Approximately (O cara dos meus sonhos - ou quase)

Em meio a ondas e passeios em praias desertas, Bailey e Porter se descobrem e se aproximam e roubam seu coração até te deixar sem fôlego.
Minha mãe diz que estamos todos conectados: pessoas, plantas e animais. Todos conhecemos uns aos outros por dentro. E o que está do lado de fora que nos distrai. Nossas roupas, nossas palavras, nossas ações. [...] Passamos a vida tentando encontrar outras pessoas. Às vezes ficamos confusos e damos as costas para as distrações.
Eu não sei dizer sobre a edição brasileira, mas a americana é de um inglês bem fácil e rápido. Devorei o livro em poucos dias e terminei querendo mais!

Alex, Approximately é uma obra perfeita para fãs de romances juvenis tais como os de Rainbow Rowell, Stephanie Perkins e Huntley Fitzpatrick. Um livro sobre se fortificar e ser você mesma, sobre encontrar amores inesperados e respostas que nem imaginava estar procurando.


Título original: Alex Approximately
Autora: Jenn Bennet 
Editora: Simon & Schuster
Gênero: Young Adult | Romance
Nota: 4,5 +
Skoob

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9 comentários:

  1. Oi Denise!
    Gostei demais da ideia do livro. Estou pesquisando alguns romances para tentar fugir um pouco das fantasias e olha quem eu acho. Bailey parece muito divertida e eu fiquei super curioso para saber sobre essa interação nerd com o pai dela KKK. Já sei que vou rir se me arriscar.
    A edição do livro também tá linda. Vou pesquisar aqui no BR, mas espero sinceramente que a Plataforma tenha mantido a capa, porque foi a primeira coisa que gostei.

    Abraços
    David
    https://territoriogeeknerd.blogspot.com/

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  2. Já ouvi/li muito sobre esse livro e já estou muito curioso, parece ser o tipo de livro que eu adoro ler =)

    MRS. MARGOT

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  3. Oi, Denise
    Eu já tinha ouvido falar desse livro e quero muito ler essa história. Amo enredos adolescentes, um cara surfista bem fofinho que acaba soltando farpas com a protagonista. Tudo isso me cativa do início ao fim!
    Beijos
    http://www.suddenlythings.com/

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  4. Apaixonada pela história e pela capa desse livro, encantador. Ainda não tinha visto nada sobre ele!

    www.kailagarcia.com

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  5. Olá...
    Adorei sua resenha!
    Desde que a editora lançou essa obra eu estou bastante ansiosa para realizar essa leitura. A premissa é muito interessante, traz elementos interessantíssimos e é exatamente o tipo de leitura que curto. Sua resenha me animou ainda mais a ler <3
    Bjo

    http://coisasdediane.blogspot.com.br/

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  6. Olá, Denise.
    Eu não conhecia esse livro ainda mas já quero ler ele. Mas achei a capa nacional meio feia hehe. Me identifiquei com a protagonista só de ler sua resenha, imagine lendo o livro. E sinto que vou me apaixonar pela história, pelos personagens. Assim que der eu vou ler ele.

    Prefácio

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  7. Que amor!
    Oi De, como você está?
    Já disse que babo quando alguém lê em inglês né? Queria ser assim! HAHAHA
    Mas sobre a obra em si, confesso que não conhecia, mas me encantei com a premissa! QUEROOOO!
    Beijos
    https://estante-da-ale.blogspot.com

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  8. Parece ser muito legal essa história e os personagens parecem ser cativantes. Adorei o trabalho se passar em um museu, adoro.
    Nunca tinha ouvido falar desse livro, muito interessante.

    www.vivendosentimentos.com.br

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  9. Oi Dê! Vc falou em Han Solo meu coração derreteu rsrs Eu adoro livros que nos deixa feliz e que sejam divertidos. Eu realmente não sabia desse, já que quase não leio em inglês, mas adorei a premissa!

    Bjs, Mi

    O que tem na nossa estante

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