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Comentando Diversidade: contos lgbtq+ que eu li por aí

Publicado em 12 de mai. de 2020

Comentando Diversidade: contos lgbtq+ que eu li por aí

Olá meninas, sejam bem-vindas ao meu novo projetinho! Se tem algo que essa quarenta me trouxe de bom, foi ler. Estou lendo como não lia há anos. Tanto, que me permiti fazer algumas releituras e promessas ousadas. Mas ainda mais legal que isso, é que me permiti ler muita coisa que antes estava fora da minha alçada ou não era uma prioridade.

Tudo começou com os autores nacionais disponibilizando alguns de seus e-books de graça na Amazon, o que me fez ler livros como Romance concreto, Mesmo que eu vá embora e Bem-vindos à Rua Maravilha. Nenhum deles estava no meu radar até então, mas foram uma grata surpresa. Rua Maravilha até mesmo virou um queridinho.

Aqui vai uma informação sobre mim: sou bissexual. E nos últimos tempos tenho buscado muito me enxergar na grande mídia, na cultura pop e nerd. Mas infelizmente isso quase não acontece.

Os autores falharam comigo. Busquei muitos livros LGBTQ+ e encontrei poucos no mainstream. Aqueles que encontrei eram sempre, em sua maioria, de romances gay. Existem poucos livros famosos com romance sáfico. Menos ainda com personagens bis. Mas sabem o que é o mais doido?

Eu também falhei com os autores, com os nacionais. Essa quarentena, e ter assinado o Kindle Unlimited, me apresentou para um nicho lindo que temos de autores LGBTQ+ nacionais. Pessoas que tem vários trabalhos ou que estão começando, que escrevem com propriedade e não só pela moda, que entendem a importância de se ter representatividade.

Então, a partir de agora, vou começar a trazer alguns comentários sobre os contos que venho lendo desses autores. Alguns nomes podem ser conhecidos do grande público, a maioria provavelmente vai ser novidade, mas a ideia é fazer um compilado de tudo de bom e muito viado que eu tenho lido por aí. Vamos começar? 



Quando tudo isso acabar é um conto do Vinicius Grossos, que nos apresenta Pietro e Lana, a gata rabugenta de sua melhor amiga, enquanto eles convivem com o confinamento da quarentena. É uma história extremamente atual que reforça o sentimento de que tá tudo bem não estar totalmente bem,  todos temos dias bons e ruins, mas que as coisas vão melhorar. O romance começa bem no estilo You Belong With Me, da Taylor Swift, quando Pietro começa a troca mensagens em um caderno com o vizinho da frente. Daí para a frente, o papo rola solto e a conexão é o que mais importa.



E se tocássemos o céu é escrito pelo Leo Oliveira, e conta a história do Benjamim, um jovem negro, gay e apaixonado pelo Chris Hemsworth. Ben tem lutado para superar seu último relacionamento, que foi um pouco traumático, e para isso escrever e-mails que nunca enviará para o Chris. Então imaginem sua felicidade quando o intérprete do Thor é anunciado como uma das atrações da Comic-Con Experience! Junto a tudo isso, ele ainda consegue conhecer um garoto legal no mercado e ganhar uma graninha vendendo uma de suas músicas. Leo nos presenteou com um personagem bem reflexivo, em um processo de cura e aprendizado, que aquece nossos corações e nos causa alguns risos soltos.



Escrito em algum lugar é mais uma história maravilhosa do Vitor Martins, meu queridinho absoluto! Já rolou resenha aqui no blog, cortesia da Nizz maravilhosa, mas resolvi deixar meu carinho também. Vitor já é figurinha carimbada no nicho e na literatura nacional, e mais uma vez o autor de Um milhão de finais felizes nos entrega personagens carismáticos, muito humor e uma conexão imediata. Mas aviso, quem já foi fã de uma boyband na adolescência vai morrer de nostalgia e pode até ficar com vontade de ouvir as músicas novamente. Eu mesma quase poderia escrever uma fanfic desse conto, basta trocar a banda para McFly e pronto, sou eu todinha!

Por hoje é só, pessoal, espero que vocês tenham gostado das sugestões e do estilo do post. Estou preparando outros nesse mesmo estilo para vocês; alguns mais específicos, como um apenas com romances sáficos, e talvez até mesmo alguns com foco em um único autor.

Mas antes de acabarmos, me contem nos comentários qual o livro LGBTQ+ preferido de vocês?


5 comentários:

  1. Eita que não sabia que nesse do Vítor cita McFly <3 Eu comprei ele na Bienal mas o coitado ficou parado ali na estante. Agora vou ler pra ontem!
    Beijos
    Balaio de Babados

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    Respostas
    1. Oi Lu, na real a banda lá é a TripleJ e o Vitor se inspirou no amor dele pelo Jonas Brothers. Mas com esse retorno do McFly, que eu e Bibs somos fãs e já compramos ingressos para ir juntas ao show, me vi MUITO na história. Sério, se mudasse o nome da banda para McFly poderia ser eu todinha ali hahahaha

      Ah, e aproveita para ler logo porque vale a pena! ;)

      bjs

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  2. Olá, Eduarda.
    Acho muito legal você falar sobre eles sim porque eu mesmo não vejo muitos livros LGBTQ+ sendo falado por ai, só os mais famosos. Achei interessante o do Vinicius Grossos e ainda aproveito para conhecer a escrita dele que sempre vejo elogios.

    Prefácio

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  3. Oii, Eduarda.
    Achei o post, acho bem necessário trazer essas indicações pois já é dificil achar livros lgbtq+ e principalmente nacionais.
    Anotei todos os contos para poder ler o mais rápido possível.

    Beijinhos!!
    http://focadasnoslivros.blogspot.com/

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  4. Adorei as indicações, salvei todas elas na minha lista de futuras leituras na Amazon ahaha Assim como você, havia vários livros que não estava lendo ou por não está na lista de prioridades ou não está com tempo, mas com essa pandemia acabei lendo como não fazia a anos, e acabei lendo alguns contos de autores nacionais com temáticas LGBTIQ+ como os da Olivia Pilar e Maria Freitas. Também li um livro da Cris Soares que tinha uma protagonista bi. Estou adorando ter essas experiencias literárias.

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