Para quem não conhece os livros e o filme, a série manteve a mesma história. Nós vemos todas as (des)aventuras de três órfãos, os Baudelaire, enquanto eles fogem de um vilão que deseja sua fortuna, um péssimo ator de teatro, Conde Olaf (Neil Patrick Harris).
Os Baudelaire perderam os pais misteriosamente num incêndio que ninguém sabe como se iniciou, deixando os três à própria sorte. Violet (Malina Weissman) é a filha mais velha, uma inventora fabulosa, Klaus (Louis Hynes) é o filho do meio, um pesquisador e leitor nato e a pequena Sunny (Presley Smith), bom, ela gosta de morder. Outro personagem frequente é o Sr. Poe (K. Todd Freeman), o advogado da família e que cuida do caso dos Baudelaire e quem interpreta o testamento e destina os três órfãos para o guardião.

O primeiro deles é o Conde Olaf e esse é um péssimo começo para os três órfãos. Por trás de todas as vilanias de Conde Olaf existe um mistério sobre uma sociedade secreta da qual os pais participavam e nunca deram nenhum detalhe para os filhos. Os Baudelaire vão descobrindo sobre ela ao longo da série e nós também.
As desventuras são todas narradas, com interrupções, pelo Lemony Snicket (Patrick Warbuton). Não sabemos nenhuma informação sobre ele, somente que ele busca informações sobre o passado dos Baudelaire e era apaixonado por uma moça chamada Beatrice. Ele também é um fugitivo, mas não sabemos o motivo pelo qual ele foge, muito menos de quem. Essa narração não me incomodou em nenhum momento, já tinha me acostumado a ela vendo House of Cards. É bem parecido, porém ocorre com menos frequência.
Se você busca uma série com episódios alegres e divertidos, eu fortemente não recomendo essa série. Com um humor bem diferenciado e um pouco trágico, eu diria, não era o tipo de série que eu pegava para ver após um longo e estressante dia no trabalho. Ela é um pouco lenta no início, mas logo na primeira temporada você já se vê envolvido com a história dos três órfãos. Fiquei ansiosa para saber o fim da história em vários momentos e se essas desventuras em série dos Baudelaire tinha um fim, afinal.
Eu nunca terminei de ler todos os livros, sempre travava no segundo volume - são doze - então sabia muito pouco da série. Confesso que pensei em desistir, mas a curiosidade não deixava, sempre queria saber o que acontecia com eles. O final não me surpreendeu, mas acho que todos que assistem gostariam de um final diferente para os Baudelaire. O final, sem spoilers aqui, dá um tapa na cara um pouco cruel, mas nada que a vida não faça com a gente quando viramos adultos.
Apesar de serem três crianças extremamente inteligentes, todos os adultos da série davam muito pouco crédito à eles. Em quase todas as vezes, as crianças estavam certas, então isso sempre me incomodou, mas acredito que esse inconformismo é desejado. Muita coisa seria evitada se em algum momento as crianças fossem realmente ouvidas.
Vou deixar o trailer aqui em baixo para vocês verem, caso as palavras não tenham sido o suficiente para atiçar a curiosidade de vocês e saírem daqui correndo pro Netflix.
eu assisti a primeira temporada e achei bem legal, a serie é mt bem feita, tem um visual incrivel, preciso assistir as outras temporadas
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Oi Raquel, infelizmente nunca consegui ler os livros, morro de vontade de ter o box. Ainda não vi a série, mas está na minha lista!
ResponderExcluirBjs, Mi
O que tem na nossa estante
Tenho muita curiosidade em ler essa série.
ResponderExcluirSempre fico protelando para poder ler o livro primeiro hahahaha
Tenha uma ótima noite!
Abraços,
Naty
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Simplesmente amo essa série e essa coletânea de livros. Adorei a resenha. Bem diferente das que li.
ResponderExcluirBoa semana!
Jovem Jornalista
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Até mais, Emerson Garcia
Olá
ResponderExcluirEu já quis muito ver essa série. Vi o filme e achei muito divertido, nunca li os livros. Confesso ter uma preguicinha de ver a série, ainda mais que terá mais duas temporadas... Queria ter coragem de ler todos os livros, mas são muitos...
Vidas em Preto e Branco