O Legado nos Ossos é o segundo filme da trilogia Báztan, disponível na netflix, e traz de volta a inspetora Amaia Salazar. Meses após os acontecimentos de O Guardião Invisível, Amaia finalmente consegue realizar o seu sonho de se tornar mãe. Mas depois de abrir a caixa do passado, ela não consegue mais fechá-la, e deve retornar a sua vila para uma nova investigação.
Após o assassino confesso do filme anterior se suicidar antes do julgamento, deixando uma mensagem para a inspetora, Amaia começa a desconfiar que os crimes de O Guardião Invisível não ficaram para trás. E quando as igrejas de Pamplona começam a ser vandalizadas, com ossos sendo deixados no altar, as coisas se complicam ainda mais.
Isso porque os ossos são de bebês humanos e um deles combina exatamente com o DNA de Amaia. Confusa e atrás dessa irmã que ninguém parece saber que existiu, ela precisa voltar a vila natal e cavar novamente pelo passado para encontrar respostas.
Eu, sinceramente, não estava esperando essa guinada na história. Para ser bem honesta, ainda sinto uma falta de sintonia entre o fim de O Guardião Invisível e o começo de O Legados nos Ossos. Parece que a história deu uma virada com um plot que surgiu do nada.
Felizmente, ao longo de O Legado dos Ossos as coisas começam a se amarrar melhor, especialmente no que diz respeito ao passado de Amaia com a mãe e a forma como foi tratada enquanto crescia. Aqui, também, vemos uma virada na forma como a mitologia basca é apresentada, deixando ser sobre guardiões e protetores para virar algo com bruxaria, sacrifícios humanos e antigos deuses.
Gosto muito da Amaia como personagem. No primeiro filme vemos ela como uma pessoa empática e aqui encontramos um lado mais disposto a fazer o que precisa para proteger a si e a sua família, especialmente no que diz respeito a Ibaín, seu filho.
Outro personagem que me ganha cada vez mais é Jonan, o braço direito de Amaia, que parece perceber tudo antes de qualquer outro. A tia e a irmã, Flora, continuam sendo mais personagens de fundo, que orientam e apoiam, mas não tem muito mais a fazer por ali.
Já Rosaura e James continuam naquele misto de: não gosto, porém suporto. O James eu realmente não gosto, me parece que ele está sempre irritado ou incomodado com o trabalho da Amaia, sempre querendo que ela seja menos. E isso me irrita mais ainda porque envolve risco a vida dela e do filho, não tem como ela simplesmente escapar disso. Precisa enfrentar.
A Rosaura eu não gosto, mas ao mesmo tempo que não entendo, entendo sim. O que ela passou cuidando da mãe e com o fim do primeiro filme virou um pouco a minha simpatia por ela, mas ainda acho que é muito rancor gratuito pra cima da Amaia.
O Legado nos Ossos foi bem diferente do que eu estava esperando, mas só me deixou ainda mais intrigada pelo próximo filme, Oferenda a Tempestade, porque tem muito mais por debaixo daquela história do que conseguimos ver aqui.
Vou deixar o trailer de O Legado nos Ossos, mas realmente recomendo assistir ao primeiro filme antes, para evitar qualquer spoiler que possa estragar a experiência. A trilogia continua em Oferenda a Tempestade.
Oi Bianca,
ResponderExcluirNão conheço os filmes, nem sabia que existia essa trilogia!
Acho que como não é muito meu foco, a Netflix nem me indica, porém confesso que estou bem afastada dos streamings ultimamente, pois estou mais focada nas leituras dos meus romances, rs.
beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com/
Oi Bianca, tudo bem? Eu não vi o primeiro, mas apesar da ressalva sobre a conexão do final do anterior com esse, eu achei a premissa bem interessante. Vou colocar os dois na minha listinha da Netflix!
ResponderExcluirBjs, Mi
O que tem na nossa estante