1) Vamos começar com a apresentação básica aos leitores e
leitoras do blog: quem é Tiago?
Olá, Denise, olá leitoras e leitores do blog, bem, Tiago
é um louco! Primeiramente, por se meter a fazer milhares de projetos em
paralelo, como ser roteirista de quadrinhos, youtuber, etc. Mas sou autor de Onze Reis, uma trilogia de fantasia
medieval.
2) Aproveitando a deixa, agora que conhecemos mais sobre
você, diz aí de onde surgiu a ideia para Onze Reis! Foi um estalo do tipo “opa,
universo, preciso escrever isso” ou algo mais planejado, “quero sentar agora e
pensar em uma história nesse estilo”?
Olha, foi algo bem mais que foi se construindo em minha
mente, sabe? Eu comecei a pensar na trama quando eu tinha dezessete anos, e por
mais de dez anos, fui tendo ideias e mais ideias para ela, conforme lia mais,
assistia a mais filmes, e, bem, vivia. (a vida nos inspira tanto...)
Sinceramente, eu nem esperava colocá-la no papel algum
dia. Eu meio que criava só para mim. Mas um dia me deu um estalo e sentei para escrever...
3) Uma história não é nada sem seus personagens, e o
universo de Onze Reis tem um leque deles. O detalhe que mais me prendeu na
trama foi acompanhar as jornadas de cada um – em especial o Sttanlik e o Paptur
(MEU BROMANCE). Como foi o trabalho de compor esses personagens? Você sabia,
desde o princípio, quais seriam suas personalidades, escolhas, defeitos, ou as
coisas foram surgindo conforme eles ganhavam vida?
Um pouco de cada. Eu tracei bem o que queria que cada um
dos personagens fossem, mas ao longo da escrita, eles ganharam vida. O
relacionamento mesmo (SEU BROMANCE) de Sttanlik e Paptur foi uma das coisas
mais orgânicas com que já trabalhei. Era uma amizade que se formava aos poucos,
se aprofundando, como são as melhores amizades mesmo.
4) As cenas de ação do livro foram as melhores coisas da
história (depois do Paptur), então
fala um pouquinho sobre a composição delas. Foram fáceis de escrever? Vieram
rápido pra você? Ou deram mais trabalho?
Bem, confesso que as cenas de luta eu planejo muito antes
de começar a escrever. Eu penso na dança que os personagens farão, em como
reagirão e nas saídas mais sagazes que encontrarão, tudo antes de digitar uma
palavra sequer. A descrição se torna mais tranquila quando eu tenho a cena
decorada em mente, mas não nego que uma outra me deram um trabalhão... (a
última batalha do primeiro volume que o diga).
5) Aproveita e conta um pouquinho pra gente sobre a
composição da trama como um todo. Como você se organiza? Usa planilhas, faz
rascunhos ou vai no clássico “Deus me leva ou leva a história pra algum lugar”?
Eu trabalho com anotações caóticas, Denise! Me ajuda,
Denise! Haha
Costumo acumular anotações em cadernos, planilhas e até
mesmo áudios que gravo no celular, e meio que tudo vira um caos. Mas vou organizando
enquanto vou escrevendo.
Porém, eu deixo a história me levar, logo muitas dos
acontecimentos posso dizer que surgiram enquanto escrevia.
6) Dá licença que agora é a hora daquela pergunta nossa
de cada dia: quando sai o próximo? O que podemos esperar dele? E quão salvos
estão meus filhos (principalmente o Paptur) na sequência?
O segundo livro... ah, o segundo livro...
Essa será a primeira vez em que eu falarei abertamente
sobre uns percalços que tive durante o desenvolvimento do segundo livro, passei
a ter crises de ansiedade, devido a problemas pessoais e afins, e isso fez com
que eu atrasasse o desenvolvimento da continuação. E como sou bastante
minucioso em meu trabalho, prefiro entregar algo do jeito que quero, e que o
leitor merece, mesmo que isso demore.
Mas, posso dizer quer tudo está melhor agora, e estou
prestes a entregar o segundo livro para a editora, ou seja, SOON!
A salvo eu devo dizer que NINGUÉM está no continente de
Relltestra (sério), mas espero que os leitores não me odeiem no final... juro
que não faço por mal!
7) Qual personagem foi mais fácil de escrever até agora?
E o mais difícil?
Mais fácil de escrever, definitivamente foi Paptur, pelo
fator diversão. Ele é o meu xodó, mas tenho um lugar especial no coração para
Baldero (quem usa um balde como arma???).
Já na parte dos mais difíceis temos um empate: Vanza e
Ckroy!
Vanza, pois ela é a peça chave de toda trama, e quero
fazer jus a isso, o que em muitos momentos requer muito cuidado por “onde
piso”. E Ckroy pois eu quis fazer um personagem mais contraditório em seus
sentimentos, e é muito mais difícil escrever um personagem mais “cinza”, porém
isso o torna mais humano.
8) O que podemos esperar do Tiago para o futuro? (além
do livro 2).
Eu sempre me divertindo horrores com o Canal do Zanetic
(meu canal, é claro), então podem esperar muitos vídeos loucos.
E estou com uma HQ (que será revelada em breve), com
lançamento para a CCXP! Uma pena que a editora ainda não me deixa revelar ainda
nada sobre ela, mas prometo voltar aqui com a novidade!
Perguntas rapidinhas:
- O que você está lendo agora:
Noite das Facas de Ian C. Esslemont, que mal
comece e já estou amando.
Em paralelo estou quase terminando A Fazenda
de Tom Rob Smith, um belo thriller.
-
Autor(a) favorito(a) do momento:
Joe Arbercrombie (li recentemente a trilogia
Mar Despedaçado e adorei) e Ann Leckie de Justiça Ancilar.
- Série favorita do momento:
Estou amando (Des)Encanto, da Netflix e
Mindhunter (sim, demorei DÉCADAS pra começar a assistir)
- Escolha um personagem seu pra matar e outro
pra salvar:
(é bom não ter Paptur na segunda parte da
resposta)
Sttanlik
eu mataria fácil, pois muitas das decisões dele me deixam desesperado! Hahaha
Salvar?
Ninguém está a salvo nas minhas mãos! MUAHAHA
- É seu aniversário, pra qual dos seus
personagens vai o primeiro pedaço do bolo:
Leetee, para que ele pare de falar um pouco! Hahaha Mentira, tadinho, eu
gosto demais dele, então ele merece! (mas mandaria ele dividir com Baldero,
afinal, QUEM USA UM BALDE COMO ARMA???)
Compre os livros:
Oi, Denise!
ResponderExcluirEu nunca tinha ouvido falar do autor nem dos livros dele, mas acho que já vi um vídeo dele rolando por aí. Acho que percebi que ele escreve como fala kkkk é bem engraçado e eu achei o máximo! Não leio muita HQ mas eu adorei conhecer essa obra.
Beijo!
http://www.capitulotreze.com.br/
Olá, meninas.
ResponderExcluirLembro que li uma resenha de Onze Reis aqui no blog e fiquei muito interessada no livro. Achei a entrevista bem bacana. Eu também gravo áudios, só que de resenhas porque tem lugar que não dá para escrever e não quero perder a ideia hehe.
Prefácio
Oi, Nizz!
ResponderExcluirAdorei o autor. Fiquei bem interessada em conhecer mais a obra dele, apesar de que ainda vai sair o segundo livro.
Eu li essa trilogia do Joe que ele comentou e meio que me decepcionei com o último livro, mas no geral ela é muito boa! Acho que tu iria gostar.
Beijos
Balaio de Babados
Oie, tudo bem?
ResponderExcluirAdorei a entrevista e o alto-astral do autor.
O livro parece bem legal também. Gosto de histórias de cunho medieval.
Beijos,
Priih
Infinitas Vidas