Resenha [SEM SPOILERS]: Star Wars - O Despertar da Força - Queria Estar Lendo

Resenha [SEM SPOILERS]: Star Wars - O Despertar da Força

Publicado em 20 de dez. de 2015


Existem muitas histórias capazes de te deixar sem fala, mas só as poucas e boas extinguem o seu vocabulário de palavras por horas a fio. Só as maravilhosas fazem você sentar em frente ao computador, em completo choque, e quebrar a cabeça para tentar, mesmo que minimamente, expressar os seus sentimentos. Quando sai da sessão de O Despertar da Força, a sensação de ter morrido e começado a viver de novo foi real. O choque da realidade onde eu vivi esse filme foi como ser atingida por um raio. E eu quero voltar ao cinema pra sentir tudo de novo!




A Força despertou.

Quando a logo da Lucasfilm apareceu na tela, quando 'a long time ago, in a galaxy far far away' piscou ali, quando ouvimos o BAM e a abertura começou a rolar... Meu irmão, o cinema aplaudiu. Eu não tinha vivenciado um momento assim até agora, mas o cinema todo urrou e aplaudiu.

É difícil falar sobre esse filme sem deixar nada escapar, mas não haverá spoiler algum nesta resenha, eu juro solenemente. Uma das coisas mais importantes em Star Wars, e que mais chocou o mundo na época, foi o momento em que Darth Vader se revelou pai de Luke Skywalker. O Despertar da Força é feito de situações assim; que te deixam na beirada da cadeira e te jogam dela na cena seguinte, porque você só sabe desmaiar.

Temos Rey, uma sucateira de passado misterioso. Finn, um stormtrooper desertor. Poe Dameron, o melhor piloto da galáxia. O caminho desses três personagens se cruza e descruza conforme a película segue em frente. O Império acabou, mas a guerra não. Contra eles, principalmente, está Kylo Ren. Um novo governo foi instaurado, e a galáxia está dividida entre a Nova República e a Primeira Ordem - duas visões diferentes, a luz e a escuridão. É muito mais complexo do que isso, mas THE FUCKING SPOILERS! Eu preciso me conter.




Antes de falar dos novos, eu preciso citar os meus, os seus, os nossos old-school. O trio de ouro. A trindade sagrada que existiu muito antes da DC. Han, Leia e Luke. Que retorno, senhoras e senhores. Que maneira gloriosa de reviver esses personagens, de dar vida a eles novamente! Infelizmente, me sinto o elenco sem poder falar absolutamente nada para não estragar o filme. Mas cada minuto, cada segundo em que Han Solo, Leia e Luke Skywalker apareceram, cada mínimo instante em que eles respiraram e falaram e foram o trio que me fez amar Star Wars... Ah, o filme valeria só por eles, mesmo que o resto não tivesse sido bom. GRAÇAS A DEUS, VALEU POR TUDO! Chewie, C3PO, R2D2 e algumas outras figuras da trilogia original dão o ar de sua graça no filme que inicia uma nova era para essa saga que atravessou gerações, mas trazem o ar nostálgico do que realmente é Star Wars.



Honestamente, não só os personagens físicos. A Millennium Falcon! A primeira aparição da nave de Han Solo foi a coisa mais inesperada e deliciosa do mundo, e eu nem ouvi o meu próprio grito, mas sei que gritei porque o cinema TODO gritou. Os cortes de cena, as lutas, o som do sabre de luz, a sensação arrepiante de ver as X-Wings se aproximando para a batalha. Rapaz.

Cada momento valeu por um milênio. Cada segundo ficou eternizado em mim para sempre.

Para não estragar a trama, vou falar dos personagens e de como eles me conquistaram imediatamente após as suas primeiras cenas. Poe tem um que de Han Solo, com um bom humor afiado e uma presença confiante em cena. Ele é um piloto fiel e um rebelde convicto, um verdadeiro soldado da antiga Aliança. É o tipo de personalidade que se dá completamente a uma causa por acreditar tão fielmente nela, que constrói uma coragem poderosa em cima de um futuro melhor para a galáxia em que ele vive. Poe é um herói em 100% e também o tipo de personagem com quem você se relaciona e quer o bem todo o tempo. Cinnamon roll too good for this world, too pure!



Finn, o trooper desertor, tem muito de um passado desconhecido e muito de um futuro incerto. Tudo o que sabemos dele é que ele quer sair do meio do fogo cruzado. A coragem dele é baseada na própria inexperiência e no fato de ele não ser, de modo geral, corajoso. Ele está ali e ele luta quando é preciso e foge quando é necessário. Ele é o herói que não pensa antes de arriscar. Suas ações são muito abruptas e imediatas, e o humor dele é hilariante. Todo o arco do Finn, desde o seu princípio, foi para mostrar sua honra covarde e o modo como ele cresceu até restar somente uma honra destemida.




A Rey, o meu xodó, a minha vida, a minha rainha! Que protagonista! Que personagem feminina bem construída! Que história, que presença em cena! Do começo ao fim, ela roubou cada instante que pertencia a ela ainda mais para ela. Seus olhares, seus trejeitos, suas lutas e fugas. Rey é uma heroína e uma mulher poderosa. Ela é fraca quando precisa ser, amorosa, cuidadosa, querida, furiosa, ela é humana e ela é viva e ela é uma força que nasce e cresce e existe com todos os sentimentos do mundo. Seu passado é um vácuo de mistério, mas dá pra supor muitas coisas, especialmente em relação à um flashback e ao final! O futuro dela, ah, o futuro é grandioso. Ela é uma peça importante na guerra que continua. J.J. construiu a Rey da maneira mais real e inesquecível que poderia, e ela entrou para a minha lista de personagens femininas que eu quero ser quando crescer.



Kylo Ren, por fim, mas não menos importante, é o antagonista da trama. E que vilão, senhoras e senhores! Que pessoa mais perturbada! Eu acertei a minha teoria sobre quem ele era e o que ele representava ali, e foi uma sacada genial. O modo como a trama equilibrou o mistério a cerca a do monstro e do homem atrás da máscara, de quem ele foi e de quem ele escolheu ser agora. O que faz dele um vilão é o medo e o modo como ele reage a ele, tal como o Anakin, antes de Darth Vader. O medo é o seu maior inimigo; há pessoas que o aceitam e crescem sobre ele, e há outros que crescem junto a ele. A definição de chaotic evil vai para o Kylo, porque puta que pariu, meu filho, tu é destruidor mesmo, em

O modo como o J.J. criou esses personagens e desenvolveu a relação entre eles foi muito sutil e, de uma hora pra outra, você já está urrando junto ao Finn e ao Poe e à Rey, porque eles são os protagonistas e eles são incríveis!



O resto, meus amigos e amigas, fica por sua conta. Fã de Star Wars ou apenas curioso a se tornar um, O Despertar da Força é tudo o que eu sonhei e ainda mais. É tudo o que todos merecíamos para esse despertar da saga. É tudo o que Star Wars merecia e muito mais.

4 comentários:

  1. Oi, Denise.
    Nunca li nem vi nenhum filme de Star Wars mas sempre tive muita curiosidade, mas sempre deixei pra lá, nem sei por que. Porém, resenhas como essa estão me ficar cada vez mais animada para ver o filme, irei começar a ver os anteriores agora <3
    Beijos,

    Borboletas de papel Ƹ̴Ӂ̴Ʒ

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  2. Eu queria ser fã de SW para sutar também, ahahaha
    Anda assistirei esses filmes!!!

    Sua resenha tá muito surtada; AMO!

    Ainda bem que o filme foi bom.

    Beijos,
    Gi

    --
    http://surtandocompalavras.blogspot.com.br/

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  3. Oi Denise,
    Espero assistir em breve, adorei sua opinião.
    Mas primeiro preciso maratonar os outros hahaha

    Tenha uma iluminada semana Natalina. Feliz Natal ♥
    Nana - Obsession Valley

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  4. DENISE ME SOCORRE MIM ILUMINA.

    Já se passaram 11 dias desde que assisti este FILME MARAVILHOSO LACRADOR MATADOR TORTUOSO FODA ABSURDO DIVOSO ASSASSINO DE CORAÇÕES, e ainda não superei. Acho que vou ver uma terceira vez, estou apaixonada e re-viciada no universo SW. O GIGANTE DESPERTOU.

    Adorei sua resenha, me senti exatamente assim em muitos momentos do filme. Fã é fã e sempre nos entendemos né?

    Beijos!
    http://livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br/

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