Controle Remoto: Code Black - Queria Estar Lendo

Controle Remoto: Code Black

Publicado em 27 de jan. de 2017

Controle Remoto Code Black


Olha só, aqui estou eu indicando uma série médica. Queria dizer que tudo começou quando minha irmã falou "Olha, tem uma série nova que Chama Grey's Anatomy e tu que gosta de ER vai gostar" e ai fodeo, amigos. Metade da minha vida seriadora é dedicada a dramas médicos, se você quer assistir algum, me pergunta ai que eu te digo se é bom -- assisti até a vergonha de Shondanás que foi Off the Map e aquele Emily Owens M.D.

Então nada mais justo do que eu vir aqui idolatrar e recomendar o ER do século XXI -- eu sei que ER foi cancelado só em 2005, mas ainda assim é uma série dos anos 90 e por consequência do século XX. Arrisco dizer que Code Black é a melhor série médica que está passando atualmente, porque consegue mesclar o drama pessoal dos médicos com o drama dos pacientes de forma magestosa, já que apesar de ser uma série "caso do dia" eles carregam os drama dos médicos e pouco a pouco vão nos revelando o mundo deles, criando empatia e fazendo com que a gente ame eles.



Code Black é uma série da CBS quee está na segunda temporada e conta a história dos médicos da emergência do hospital Angles Memorial, em Los Angeles. O nome faz referência ao código de capacidade do hospital, o código preto indica que o hospital está trabalhando acima da capacidade: ou seja, tem mais pacientes do que recursos e médicos para tratá-los. Um pronto socorro comum passa pelo código preto entre 3 e cinco vezes ao ano, mas o Angeles Memorial entra em código preto mais de 300 vezes ao ano.

É nesse pronto socorro que conhecemos os pilares da séie, a dra. Leanne Rorish (Marcia Gay Harden), chefe do programa de residência do hospital, também conhecida como Daddy-- por ser a responsável pelos internos e residentes do hospital escola. Ela é uma excelente médica com um passado trágico e que basicamente vive para o trabalho. O outro pilar é o enfermeiro-chefe, Jesse Sallander (Luis Guzmán), também conhecido como Mama, uma vez que é o responsável pelo andamento da emergência -- todo mundo que já assistiu uma série médica sabe que as enfermeiras fazem o lugar funcionar -- e ninguém pode matar um convidado na casa da mama!


Os dois são, realmente, pontos fortíssimos na trama e servem de guias para os jovens residentes: Mario Savetti, Angus Leinghton, Christa Lorenson e Malaya Pineda. A primeira temporada imerge o telespectador no mundo caótico e frenético de um PS que está sempre operando acima da capacidade máxima através dos olhos dos jovens residentes e a inexperiência deles é compatível com a do telespectador, o que torna mais fácil a imersão no universo.

São personagens com passados bem delimitados e histórias que aos poucos se desenrolam, sempre espelhadas nos dramas de seus pacientes. Apesar de algumas mudanças feitas no elenco para a segunda temporada, a série em nada perdeu a sua força ou conexão entre os personagens novos e os telespectadores, mantendo um ritmo constante e surpreendendo quando você menos espera.


Tem algumas séries médicas que não conseguem balancear bem a dose de carisma. Que tentam equilibrar os casos do dia com os dramas pessoais dos médicos, mas acabam não despertando emparia ou cativando a audiência porque esquecem que o drama do paciente precisa ser um apoio a trama dos médicos. E esse não é o caso de Code Black.

Em sua segunda temporada, a série correu sério risco de cancelamento logo no inicio, mas se recuperou. Quando estreou a nova temporada estava com o cast reformulado, mais espaço para as histórias pessoais e com novos personagens que adicionaram uma dinâmica interessante. Fez jus aos dramas médicos e matou personagem promissor dentro da trama, trouxe o crescimento de antigos personagens e estreitou laços afetivos.



A série parece emocionar e cativar sem fazer qualquer esforço, porque seus personagens respiram uma vida própria que enche os olhos. Com medos de 30 episódios, Code Black já tem dois episódios no meu ranking de melhores episódios de todas as séries -- de verdade, se você não é fã de série médica tudo que eu peço é que assista ao episódio 1x09 "The Son Rises" e o episódio 2x13 "Unfinished Business", é a televisão no seu melhor!

Pode parecer suspeito, vindo de uma rata de série médica como eu, mas Code Black é o tipo de série que tem de tudo para te ganhar e emocionar, mesmo que você nunca tenha assistido nada parecido com isso antes.

2 comentários:

  1. Não sou muito fã de séries médicas, as únicas que assisti foi House e Chicago Med, GA eu nunca consegui gostar, não sei bem porque.

    Ah! Eu respondi a pesquisa de opiniões.

    Beijos,
    Blog Gaby DahmerFanpage

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  2. Além de House, eu só assisto Chicago Med de série médica e gosto bastante. Já ouvira falar sobre Code Black, mas como não sou tãaao viciada em séries médicas assim, acabei deixando de lado. Adorei a sua resenha e todos os pontos que você levantou, parece uma série sensacional mesmo!

    xx Carol
    http://caverna-literaria.blogspot.com.br/

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