Um dos lançamentos da editora Novo Conceito, A Menina que não Acredita em Milagres foi uma grandiosa surpresa para mim. Um sick-lit com humor ácido e personagens carismáticos que cumpre a missão de te emocionar durante toda a leitora.
Sinopse: Campbell tem 17 anos.Ela não acredita em Deus. Muito menos em milagresCam sabe que tem pouco tempo de vida, por isso quer viver intensamente e fazer tudo o que nunca fez, no tempo que lhe resta. Mas a mãe de Cam não aceita o fato de perder a filha, assim, ela a convence a fazer uma viagem com ela e a irmã para Promise um lugar conhecido por seus acontecimentos miraculosos. Em Promise, Cam se depara com eventos inacreditáveis, e, também, com o primeiro amor. Lá encontra, finalmente, o que estava procurando mesmo sem saber. Será que ela mudará de ideia em relação à probabilidade de milagres? A Menina que não Acredita em Milagres vai fazer você rir, chorar e repensar sua conduta de vida.
Cam está morrendo, e pra ela tudo bem. Chegou em um ponto da sua vida que já aceitou a doença terminal e que está bem em continuar sua rotina longe de hospitais e daquela falsa esperança de um milagre. Pelo menos até a sua mãe resolver levá-la a um lugar conhecido como a cidade dos milagres. Se Cam vai encontrar a cura lá ou não, ela pouco se importa. Essa só parece uma última ótima aventura a se viver antes do fim definitivo.
O ponto central dessa história é mais do que apenas uma cidade milagrosa; é sobre uma garota milagrosa. E não porque Cam é mágica ou porque as coisas acontecem fantasticamente ao seu redor, mas porque ela faz acontecer.
Sua irmãzinha, Perry, tem o mesmo espírito aventureiro da mãe, e está nessa viagem para fazer companhia e para encontrar a própria esperança - ela é muito mais fechada e relapsa que a própria Cam, mas se esconde atrás dessa indiferença para não demonstrar todos os seus sentimentos a respeito do provável destino trágico da irmã, e da dor que vai ficar sombreando sua vida quando Cam se for.
Na cidade milagrosa, a figura mais importante para o desenvolvimento da história é Asher. Ele perdeu todo mundo que importava para ele por essas pessoas terem deixado a ilha mágica, então se determinou a nunca sair dali. Com Cam ao seu lado, Asher aprende um pouco mais sobre riscos e sobre não se esconder do que a vida tem a oferecer, especialmente as dores dela. O casal é bonitinho e desenvolve bem, num ritmo agradável dentro da leitura. É a promessa de um romance que, quando acontece, conquista e te faz chorar em vários momentos. O humor entre os dois é ótimo, o ácido de Cam contra o sarcástico fofo de Asher.
A narrativa e o conjunto completo de A Menina que não Acredita em Milagres talvez te faça acreditar neles. Talvez te leve a encontrar caminhos para realizá-los ou simplesmente te faça pensar que os milagres acontecem diariamente, e você só precisa olhar para fora para encontrá-los.
No interior da música não havia câncer. Nem sensação de desconforto. Nenhuma dor. Nem abandono. Nem Lista do Flamingo. No interior da música, mesmo nesses ritmos primitivos, Cam sentia-se livre.Esse livro é sobre uma jornada. De descobertas e aceitação, principalmente, mas também uma aventura. Cam é uma garota amarga e divertida, e por isso a leitura flui tão bem. Você sente empatia pela personagem logo de cara, e quer vê-la se encontrando nos rumos tão sombrios que sua vida tem tomado. Você quer que ela viva o pouco que resta, que respire e que encontre milagres, que faça milagres acontecerem.
O ponto central dessa história é mais do que apenas uma cidade milagrosa; é sobre uma garota milagrosa. E não porque Cam é mágica ou porque as coisas acontecem fantasticamente ao seu redor, mas porque ela faz acontecer.
As ligações entre as pessoas eram temporárias. Egoístas. Oportunistas. Destinadas a perpetuar a espécie. "Amor", o amor romântico, era apenas uma fantasia que se permitia porque, caso contrário, a vida seria chata demais para suportar.Porque, a partir do momento em que ela aceitou sua doença e o fato de que as pessoas que ela ama e conhece talvez não tenham aceitado tão bem, ela se determina a fazer o milagre delas acontecer. Como sua mãe, por exemplo. Sua mãe é carismática e assustada, ansiosa para encontrar outro caminho para a filha. Cam não se importa com a baboseira de milagre, mas quer fazer acreditar pela figura materna.
Sua irmãzinha, Perry, tem o mesmo espírito aventureiro da mãe, e está nessa viagem para fazer companhia e para encontrar a própria esperança - ela é muito mais fechada e relapsa que a própria Cam, mas se esconde atrás dessa indiferença para não demonstrar todos os seus sentimentos a respeito do provável destino trágico da irmã, e da dor que vai ficar sombreando sua vida quando Cam se for.
A mágica, Cam soube depois de uma vida inteira trabalhando para o Mickey Mouse, era um privilégio e não um direito.
A protagonista tem uma melhor amiga, Lily, também doente e também tida como condenada. Lily não procura por um milagre, mas fez uma lista de coisas essenciais a serem realizadas antes de morrer; a Lista do Flamingo. E é ela que guia Cam em vários momentos dentro do livro. Premissa básica de sick-lit, mas não tira a riqueza da história, principalmente por Cam tratar tudo como coisas tão banais e idiotas. Ela se importa, mas finge que não.
Na cidade milagrosa, a figura mais importante para o desenvolvimento da história é Asher. Ele perdeu todo mundo que importava para ele por essas pessoas terem deixado a ilha mágica, então se determinou a nunca sair dali. Com Cam ao seu lado, Asher aprende um pouco mais sobre riscos e sobre não se esconder do que a vida tem a oferecer, especialmente as dores dela. O casal é bonitinho e desenvolve bem, num ritmo agradável dentro da leitura. É a promessa de um romance que, quando acontece, conquista e te faz chorar em vários momentos. O humor entre os dois é ótimo, o ácido de Cam contra o sarcástico fofo de Asher.
É assim que era ficar de coração partido. Era menos uma rachadura no meio e mais como se o tivesse engolido inteiro e ele fosse parar, ensanguentado e machucado, no fundo do seu estômago.Em relação à edição, amei a capa mais do que lasanha. Diagramação e revisão impecáveis e uma tradução bem fiel às tiradas características da autora, que não perde em nada para o original.
A narrativa e o conjunto completo de A Menina que não Acredita em Milagres talvez te faça acreditar neles. Talvez te leve a encontrar caminhos para realizá-los ou simplesmente te faça pensar que os milagres acontecem diariamente, e você só precisa olhar para fora para encontrá-los.
Título original: The Probability of Miracles
Autor: Wendy Wunder
Editora: Novo Conceito
Gênero: Sick-lit
Nota: 5
Editora: Novo Conceito
Gênero: Sick-lit
Nota: 5
Oi Denise, tudo bem?
ResponderExcluirEu estou de olho nesse livro e achei super legal a escolha de criar uma personagem que aceitou sua condição. A maioria das que vemos nos livros sempre estão em busca de alguma coisa né, e acho que esse é o diferencial dessa obra.
Com certeza irei ler!
Beijos
[SORTEIO]Baile Literário
Quanto Mais Livros Melhor
Oi! Quando vi o lançamento desse livro fiquei curiosa porque curti o título e a capa lindíssima, mas estou um pouco saturada de livros sobre câncer
ResponderExcluirDos 17 que li esse ano, acho que metade envolvia câncer.
Ainda assim, é uma excelente dica para se ler durante o ano, pois parece nos levar a muitos lágrimas e reflexões
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