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Edgedancer é uma novela que se passa entre Palavras de Radiância e Oathbringer, e oferece uma expansão de universo e de personagem para uma figura que, conforme disse o Brandon Sanderson, vai se tornar uma das personagens principais dessa série futuramente.
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Esta resenha pode conter alguns spoilers de Palavras de Radiância.
Lift é Incrível. Ou, pelo menos, é assim que ela chama seus poderes radiantes, sobre os quais conhece muito pouco. Ela fugiu do palácio depois de salvar a vida do rei, e está atravessando as planícies Tashikk, rumo a uma cidade onde pode voltar a ser anônima. Onde ninguém vai tentar dizer a ela o que fazer.
Mas Lift não está sozinha. Seu companheiro de viagem (e voz na sua consciência), Wyndle, tenta colocar um pouco de bom senso nas ações da garota. Afinal de contas, ainda tem um assassino solto por aí. Escuridão pode tentar encontrá-la a qualquer momento, e Lift talvez não seja Incrível o suficiente para pará-lo.
Especialmente na nova cidade, onde uma trama de caçada a outra pessoa Incrível está se desenrolando. Lift talvez seja a única capaz de salvá-la - de novo. Só precisa reunir coragem para sair do anonimato outra vez.
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Edgedancer é uma novela com tamanho de livro que vale a pena demais pra quem já tá bem imerso nesse universo de Os Relatos da Guerra das Tempestades.
É realmente uma expansão, muito interessante pra conhecer outra região de Roshar, a cultura e as diferenças daquela que acompanhamos na série principal. E para conhecer mais da Lift, que ganhou destaque nos Interlúdios do segundo volume e aqui protagoniza sua própria aventura.
Eu me diverti muito com ela! Vi alguns comentários negativos reclamando das atitudes e do ego dela, mas a gente precisa lembrar de uma coisa bem importante: a Lift é uma criança. Pré-adolescente, que seja. O que você espera de uma pessoa dessa idade que desenvolve superpoderes invencíveis, e ainda conseguiu salvar a vida de um governante?
É claro que ela vai ser cheia de si. E é interessante abraçar essa característica para conhecer mais das vulnerabilidades dela, porque em Edgedancer a gente vê mais dos traços frágeis da personagem e de como isso pode se tornar grande no futuro.
Afinal de contas, o fim do mundo se aproxima - ou o que acreditam ser o fim dele, com a grande tempestade que sopra para direções erradas.
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Gostei muito da relação entre a Lift e o Wyndle. É uma camaradagem tão engraçada que faz você gargalhar sem perceber. O Wyndle tem uma personalidade aterrorizada, então tudo para ele é passível de uma morte horrível. Ele, sendo o "Voidbringer" da Lift, tem medo da própria sombra. Afinal de contas, ele era um spren jardineiro. Não tem nada que se meter em brigas.
Com o tempo, os dois se abrem um com o outro e a camaradagem se torna quase uma irmandade. É bem semelhante à relação do Kaladin com a Syl, mas mais pro lado da comédia pastelão mesmo.
A participação do Escuridão - e de um rosto familiar da série, em um momento surpreendente - muito acrescenta na trama principal. Sem falar demais, só digo que trouxe respostas sobre quem é o tal Escuridão e qual a participação dele nessa história.
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Edgedancer é uma novela para ser lida entre os dois porque realmente importante. Brandon Sanderson usa o espaço dela para apresentar essa nova cultura, personagens interessantes e um final que promete grandes aventuras no futuro da Lift.
Sinopse: Três anos atrás, Lift pediu a uma deusa para parar de crescer - um desejo que ela acredita ter sido concecido. Agora, uma Edgedancer, a nascente Cavaleira Radiante que é quase adolescente descobre que o tempo não para para ninguém. Apesar de o jovem imperador Azish ter garantido um lugar seguro para ela, longe do executor que ela só conhece como Escuridão, a vida na corte é sufocante para o espírito livre de Lift, que parte para Yeddaw quando ouve falar sobre Escuridão estar caçando pessoas como ela. Os oprimidos de Yeddaw não têm um campeão, e Lift sabe que ela precisa abraçar essa oportunidade incrível.
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