Em A Razão do Amor, publicado pela editora Arqueiro, Ali Hazelwood nos convida a acompanhar a história de Bee Königswasser, uma neurocientista obstinada e desiludida com o amor, e Levi Ward, um engenheiro espacial arrogante e cínico. O destino, no entanto, os reúne em um projeto da NASA, onde a rivalidade inicial se transforma em uma química inegável.
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Assim como nos demais livros da autora, a narrativa de A Razão do Amor se desenvolve em meio a pesquisas científicas, explorando temas como sexismo, ética na ciência e o papel das mulheres em um campo predominantemente masculino.
Coisa que Hazelwood sabe escrever como ninguém: histórias que mesclam a área científica com o romance, criando uma leitura envolvente e também muito engraçada.
A Razão do Amor vai além de um simples romance. É uma história sobre superação de traumas, conquistas profissionais e a busca pelo amor verdadeiro.
O livro é cheio de diálogos rápidos e inteligentes, piadas sarcásticas e momentos de tensão sexual, criando uma atmosfera eletrizante. A cada página, nos vemos torcendo por Bee e Levi, ansiosos para ver se eles finalmente sucumbirão à paixão que tão claramente os consome.
Hazelwood aborda com delicadeza o tema do sexismo e assédio contra as mulheres nos ambientes profissionais, com foco no mundo das ciências. De forma que convida o leitor a refletir sobre questões importantes da sociedade atual.
É uma verdade universalmente reconhecida que uma comunidade de mulheres tentando cuidar da própria vida deve estar querendo a opinião de um homem aleatório.
É verdade que o livro pode ser considerado como o mais fraco da autora até aqui, com um ritmo mais lento no início e um final previsível. Mas isso diz mais sobre o quão bons são seus outros livros do que sobre uma baixa qualidade real deste.
A Razão do Amor é uma leitura leve, divertida e emocionante, perfeita para quem busca um romance com pitadas de ciência, humor e cenas hot. A leitura é recomendada para fãs de romance contemporâneo e, especialmente, hate to love.
Bee, com sua inteligência aguçada e determinação inabalável, precisa aprender a lidar com o ódio que Levi parece sentir por ela, caso queira continuar no projeto. Mas, por trás da fachada áspera, Levi esconde uma alma complexa e vulnerável. E talvez as coisas não sejam exatamente o que parecem.
O verdadeiro vilão é o amor: um isótopo instável, passando constantemente por uma desintegração nuclear espontânea. E ele vai ficar impune para sempre.
O que começa como uma rivalidade acirrada, marcada por olhares fulminantes e farpas verbais, logo se transforma em uma química inegável. Desafiando suas crenças e, como mencionei antes, abrindo caminho para um amor inesperado.
Ali Hazelwood tece com maestria a evolução dessa relação de A Razão do Amor, construindo uma química palpável que nos prende do início ao fim.
Sinopse: A carreira de Bee Königswasser está indo de mal a pior. Quando surge um processo seletivo para liderar um projeto de neuroengenharia da Nasa, ela se faz a pergunta que sempre guiou sua vida: o que Marie Curie faria? Participaria, é claro. Depois de conquistar a vaga, Bee descobre que precisará trabalhar com Levi Ward - um desafio que a mãe da física moderna nunca precisou enfrentar. Tudo bem, Levi é alto e lindo, com olhos verdes incríveis. E, aparentemente, está sempre pronto para salvá-la quando ela mais precisa. Mas ele também deixou bastante claro o que pensa de Bee quando os dois estavam no doutorado: rivais trabalham melhor quando estão cada um em sua própria galáxia, muito, muito distantes. Quando o projeto começa a ficar conturbado, Bee não sabe se é seu córtex cerebral lhe pregando peças, mas pode jurar que Levi está apoiando suas decisões, endossando suas ideias... e devorando-a com aqueles olhos. Só de pensar nas possibilidades, ela já fica com os neurônios em polvorosa. Quando chega a hora de se decidir e arriscar seu coração, só há uma pergunta que realmente importa: o que Bee Königswasser fará?
Título original: Love on the brain
Autora: Ali Hazelwood
Tradução: Raquel Zampil
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance contemporâneo
Nota: 4
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