Sinopse: Depois de descobrir que seu destino está ligado ao destino daquele mundo, Serafine Delay está para confrontar o Reino mais traiçoeiro de Warthia. A escolhida dos Deuses precisa se fortificar para enfrentar a tormenta que tem pela frente e, para isso, contará com a ajuda do jovem Rei, Jon Tytos. O senhor do Oeste lhe oferece nada menos que treinar com os melhores arqueiros de toda Warthia. As Trevas irão ressurgir e, com elas, antigos segredos terão suas respostas colocadas à mesa. Em meio ao jogo das sombras, até onde Serafine irá para salvar aqueles em quem confia? Em quem ela pode confiar? O passado de Ývela e Jarek volta para assombrá-los enquanto Guillian luta para manter o equilíbrio em meio a um quarteto atormentado. Na Fortaleza do Dragão, destinos irão colidir.
O livro começa logo após o final de A Profecia de Midria, colocando Serafine, Ývela, Jarek e Guillian em um cenário inóspito enquanto deixam para trás o Reino das Florestas e se aproximam do Deserto de Mídria - sim, o local onde Lonel recebeu a profecia.
No segundo livro da quadrilogia, Serafine precisa chegar até a Fortaleza do Dragão, pois é lá que se encontra seu segundo mestre, aquele que irá treiná-la em um novo elemento - e vocês precisam ficar preparados, porque o Mestre é alguém que nós já conhecemos! O deserto não é um dos reinos mais perigosos a toa e Serafine precisa utilizar um poder novo e desconhecido logo no inicio de sua jornada, para garantir que todos sobrevivam a ela. O problema é que, ao pedir ajuda, Serafine acaba colocando uma faca na cabeça de uma pessoa querida - mesmo que sem querer - e, a partir daí, alguns importantes segredos são revelados, tanto para a nossa heroína como para nós, leitores.
Tenho que dizer logo de cara que esse é um dos meus
livros preferidos da quadrilogia e digo isso com toda a propriedade de leitora
beta. Também preciso dizer que nem em um milhão de anos essa era a história que
eu estava esperando ler quando terminei A Profecia de Mídria. Não sei dizer o
porque, mas enquanto eu lia o primeiro livro a magnitude dos problemas, das
trevas e dos poderes da Serafine tiveram uma tamanho bem resumido e quando
chegamos no livro 2 já é possível perceber que as coisas estão uma loucura.
Quem sou eu? Você nunca prestou atenção em nada a respeito da profecia? Eu sou a escolhida.
As trevas estão se embrenhando pelos reinos com a ajuda
de um aliado poderoso e que, só os deuses sabem como, permanece anônimo para os
nossos heróis. A Serafine é capaz de sentir o poder das trevas, mas ainda assim
os habitantes de Warthia desconhecem a ameaça. Acho interessante esse
contraste, porque no primeiro livro acompanhamos a Serafine, o Jarek e a Yvela
escapando de diversas "quase morte" e os Elfos completamente
conscientes da profecia e dos perigos, sem nem falar na batalha final.
Mas são como "eventos isolados" que os demais
habitantes não percebem e a Serafine precisa bater o pé e armar barracos -
mesmo - para mostrar que ela é a escolhida, que ela tem poder e que não vai
deixar que ninguém machuque seus amigos.
Nesse livro os relacionamentos estão ainda mais intensos.
Nós temos a ameaça das trevas, Serafine aprendendo um novo elementos e a
chegada de alguns personagens misteriosos que ainda não provaram seu valor
definitivo para a história, mas o relacionamento que vai se desenvolvendo entre
os personagens já conhecidos e também os novos, mostra cada vez mais a
profundidade da história.
É a vez da Serafine lutar para proteger seus guardiões,
em especial Jarek, que por ser um traidor nas terras do Oeste acaba enfrentando
dificuldades injustas e é a Serafine que tem o poder para ajudá-lo. Se eu já
fiquei maluca com as interações do primeiro livro, tenho nem palavras para
descrever o que senti no segundo.
O amor não destrói, Ývela. É por causa dele que me mantenho forte. Você é a minha força. Não existe maldição prendendo-a a infortúnios, só o medo. Livre-se dele, Ývi. Fique comigo.
Deitada no chão e morta será que serve? A Denise não tem
noção completa do que fez com o meu emocional, eu acho.
O passado do Jarek é algo como marcado em pedra, não tem
como mudar, mas o fato da Serafne não se render por causa disso é ótimo. A fé
que ela tem nos guardiões é incrível e emocionante. Até pouco tempo atrás eles
eram desconhecidos e depois de colocar a própria vida por tanto tempo nas mãos
deles, é gratificante ver ela guardar a vida deles com tanto afinco.
Outro relacionamento que surge em Fortaleza do Dragão é
entre Jon e Yvela. O passado da Yvi volta mesmo para assombrar e, diferente do
Jarek, o dela não está escrito em pedra e só não pode como muda. Entre ela e o
Jon o buraco é beeem mais embaixo e não poderia ser resolvido só na base da
conversa.
A jornada da Yvi, aqui, é uma das que mais me deixa
fraca, porque foram tantos sacrifícios que não era justo. Não era justo que ela
tivesse que desistir de tudo e colocar a própria vida em risco e eu odeio
personagens que pensam sempre no bem maior antes de si mesmos. Especialmente
quando eu amo eles e isso me machuca.
Diz a lenda que o inverno congelou a alma dos sulistas.
Além do Jon, esse rei lindo e incrível e forte e com um
coração tão grande que é constantemente reprimido por seu Conselhos, nós também
conhecemos Luke, o frio príncipe do Sul. Luke é, definitivamente, apresentado
como o filho do pai. Frio e régio, ele é quem carrega a palavra do pai e coloca
em prática alguns de seus planos, mas é difícil afirmar se eles está apenas do
lado das trevas já que, aparentemente, a Serafine mexe bastante com ele.
Além dos dois, que recebem um certo destaque ao longo do
livro, também conhecemos Maltrus, o rei do sul, Sibila, Percival, Mynna,
Leyona, Theodore e tantos outros novos personagens responsável por adicionar
ação e dor aos conflitos desse livro.
Em resposta a ele, uma chuva torrencial começou a cair sobre eles, encharcando-os em questão de segundos. Os dedos de Serafine trilharam a água e ela acompanhou os movimentos, respondendo a dominadora. Jarek viu Jon hesitar, mas então suas mãos se coloriram em um tom arroxeado, e a magia respondeu ao Mago.
A trama cresce e com ela, diminui o tempo que a Serafine
tem para se preparar para a derradeira luta com Sharowfox e todos os novos
personagens são responsáveis por colaborar com o seu crescimento. Sharowfox não
possui um corpo físico, mas age através de suas filhas, as feiticeiras, e como
as trevas são traiçoeiras, é difícil dizer em quem se pode confiar ou não.
Se você acha que sofreu com A
Profecia de Mídria, prepare os lenços e o coração para A Fortaleza
do Dragão, porque é aqui que a Denise nos mostra que a dor física não se
compara a emocional.
Título: A
Fortaleza do Dragão, Os Mistérios de Warthia vol. 2
Autora: Denise
Flaibam
Editora: Independente
Gênero: YA -
Fantasia épica
Nota: 5 + 1
Saiba Mais: Fanpage | Skoob | Compre mais barato
li o primeiro livro e amei, estou louca para continuar a saga. Parabéns pela a resenha. Denise realmente sabe escrever uma boa estória.
ResponderExcluirsonhoseaventurasdeamor.blogspot.com.br
Onde compra o livro físico pelo amor de deus?
ExcluirOi Anony!
ExcluirO livro físico vai ganhar segunda edição agora na Bienal do Livro do RJ! Se você for, é só passar no estande da editora Mundo Uno <3
Se não, depois da Bienal o livro vai passar a ser vendido nas lojas online.
A Nizz tá postando todas as novidades, horários de autógrafos e tudo mais lá na página dela: https://www.facebook.com/DeniseFlaibam/
Abraços.
Que resenha linda <3 <3 <3
ResponderExcluirEsse livro é tão maravilhoso.
Denise se superou!!!!
Já quero o próximo >.<
Beijos,
gi.