A estreia da semana da Netflix é uma adaptação dos quadrinhos de mesmo nome - Heartstopper, criado por Alice Oseman (que também cuidou do roteiro) é a definição de história para te fazer sorrir.
Conheça os quadrinhos que inspiraram a série:
Heartstopper tem oito episódios e conta a história de Nick e Charlie, adolescentes de uma escola só para meninos que, ao se tornarem colegas de classe, se aproximam e também se tornam amigos.
Aos poucos, a relação de amizade deles parece se transformar em algo mais - Charlie é gay, mas ele não sabe se Nick não é hétero. Então rola aquela crush misteriosa no garoto popular do colégio, e fica o suspense para entender se o que está acontecendo entre eles pode ser interpretado como o começo de um romance.
Heartstopper fala muito sobre a juventude, descobertas e aceitação. Os quadrinhos aqueceram meu coração durante toda a leitura, e a série da Netflix fez exatamente a mesma coisa. Tanto pela fidelidade absurda em relação ao material original quanto pelo carisma de ver personagens tão queridos em live action.
É uma comédia romântica adolescente da melhor qualidade possível.
Nick e Charlie são meus filhos. Eu vou protegê-los de tudo e de todos. Eu os amo, amo suas histórias, sua relação, sua amizade; amo o quanto estão descobrindo sobre a vida e sobre eles mesmos. Eles são protagonistas muito doces, muito queridos, muito amados.
Nick é um golden retriver, como a própria história o define - bom demais para o mundo, bobão, gentil e com um coração de ouro. Charlie é uma definição mais cautelosa de querido, justamente por sua vivência, pelo bullying que sofreu e segue sofrendo; mas ainda tem um coração que poderia abraçar o mundo.
Quando os dois interagem, você sorri. E você sorri durante toda a duração da série. Você acredita na felicidade plena, o mundo para de ter problemas, o universo se alinha.
Os atores, inclusive, saíram da HQ. Não apenas o Kit e o Joe, que interpretam Nick e Charlie, mas cada um que aparece em tela. Yasmin, William, Tobie, Corinna, Kizzy; simplesmente saltaram das páginas criadas por Alice Oseman e ganharam vida, é a explicação; as nuances, os olhares, os sorrisos. Todo o elenco trouxe à vida esse leque de personagens tão, tão maravilhosos e eu só conseguia chorar de tanto amor pelos meus nenéns.
Amei o destaque que a série deu para os coadjuvantes, como Tao, Elle e Isaac - melhores amigos do Charlie. Tem tantos rostos queridos, aquele tipo de personagem que dá vontade de abraçar, guardar num potinho e proteger do mundo, que é impossível expressar o tamanho da minha alegria assistindo essa adaptação.
E as conversas sobre sexualidade, crescimento, amizade, família; é tudo tão natural, que você se sente parte da trama. Ainda que trate de assuntos pesados como homofobia, transfobia e bullying, Heartstopper faz isso de maneira sensível. Mostra como discutir essas coisas é essencial, mas também mostra como tem muito amor pra calar tanto ódio.
A estética de Heartstopper está a coisa mais linda. Iluminação, fotografia, tudo é agradável; passa aquela sensação de conforto, quando você assiste uma história que gosta demais. Todas as cenas, cenários, é tudo pensado para te fazer sentir em casa; dá para sentir o amor da produção por essa história.
Heartstopper também vai te fazer chorar muito, e mantém o equilíbrio entre felicidade e alguns momentos de partir o coração bem demais. É o tipo de série que pega seu coração e coloca ele numa montanha-russa; e o resultado final é sempre de felicidade plena.
Fico aqui no aguardo a renovação, porque Heartstopper tem que ganhar mais temporadas para acompanhar os quadrinhos. E fica aqui o convite tanto para assistir quanto para conferir as obras de Alice Oseman!
Oi Denise! A série, assim como as HQs, parece ter ganho muitos fãs. Eu adoro a história e fico feliz em ver mais pessoas a conhecendo. A obra de Alice é maravilhosa. Bjos!! Cida
ResponderExcluirMoonlight Books
Parece ser uma série bem fofinha!
ResponderExcluirBoa semana!
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Até mais, Emerson Garcia