Controle remoto: Morte, Morte, Morte - Queria Estar Lendo

Controle remoto: Morte, Morte, Morte

Publicado em 7 de fev. de 2023

Controle remoto Morte, Morte, Morte

Morte, Morte, Morte finalmente chegou na HBO Max, e eu corri assisti pois muito curiosa com o tanto que falaram desse filme. O controle remoto de hoje é pra comentar um pouco da minha experiência com a história.

Na trama, acompanhamos Sophie (Amandla Stenberg) e Bee (Maria Bakalova), sua namorada em uma viagem até uma mansão perdida no meio da floresta. Ali, um grupo de amigos de Sophie está dando uma festa. A mansão pertence aos pais de David, e logo de cara já sentimos o clima de "jovens ricos fazendo merda" que o ambiente passa.

O grupo é formado por amizades de longa data, com exceção da Bee, recém-chegada, e de Greg (Lee Pace), um quarentão que está saindo com uma das moças.

Durante a noite, presos dentro de casa por causa da passagem de um furacão, eles resolvem brincar de "morte, morte, morte"; alguém é sorteado para ser o assassino, as luzes são apagadas, e se alguém for tocado nas costas por esse assassino tem que se fingir de morto. Pelo menos até alguém encontrar o corpo, gritar "morte, morte, morte" e iniciar uma investigação com o resto do grupo.

O problema acontece quando a energia da mansão cai, e a dispersão do grupo leva um deles a morrer. Em pânico e sem saber o que fazer, começa uma crescente de tensão com uma pergunta principal margeando todo mundo: quem foi que matou?

Morte, Morte, Morte é um filme muito esquisito. E eu amei! Ele é previsível ao mesmo tempo em que é extremamente chocante. Entrega ótimas atuações do elenco, cria desconfiança na gente durante todo o desenvolvimento da história, e termina com um final que me deixou Pikachu chocado em uma crise de riso, porque é claro que esse seria o twist da trama.

Gostei de como o filme usou o tom satírico, tanto pela questão do terror trash - com as mortes sequenciais e a crescente de que tem alguma coisa caçando esse grupo - quanto pela juventude. Ele tira sarro da geração Z de um jeito parecido com o que Pânico fez com a juventude dos anos 90. E eu me diverti demais por isso.

É hilário e absurdo acompanhar as discussões entre as garotas. É quase como assistir jovens discutindo no Twitter, com a quantidade de termos da internet e situações das mais abismais que só mesmo a geração TikTok poderia trazer à tona no meio de uma situação de morte e pânico. (E falo isso ciente de que a minha geração foi muito bem zoada em outras histórias, todo mundo merece um filme desses).

Controle remoto: Morte, Morte, Morte

O elenco tá muito bom. Não dá para realmente confiar em ninguém. Mesmo quando você tem certeza de que uma personagem está com a barra limpa, situações a levam a parecer o assassino. Mesmo quando você tem certeza de que outra personagem está a salvo, puf, lá vai ela de encontro à morte.

E o final! Eu vou falar desse final pra sempre. Ele é tudo que esse filme precisava. Berrei e me diverti e fiquei em choque, porque combinou demais com a história exagerada e bizarra que Morte, Morte, Morte estava contando.

Não é um filme normal, mas achei corajoso por ser diferentão, por abraçar a esquisitice e a sátira e o terror psicológico. Definitivamente um novo queridinho do gênero.


2 comentários:

  1. Quando eu assisti da primeira vez, com aquele final eu fiquei "não pode ser" e depois fiquei meia hora rindo kkkkk
    https://www.balaiodebabados.com.br/

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  2. Parece ser um filme que prende bastante a atenção. Fiquei com vontade de assistir a produção e de jogar esse jogo.

    Boa semana!

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    Até mais, Emerson Garcia

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