Mais um capítulo da querida franquia Evil Dead foi lançado. Agora, chegou à HBO Max e eu finalmente consegui assistir. A Morte do Demônio: A Ascensão (ou Evil Dead Rise) é uma intensa e sanguinolenta história sobre possessões e pessoas tentando sobreviver a um mal poderoso.
Beth (Lily Sullivan) viaja até o apartamento onde a irmã vive com a família porque precisa de ajuda. Chegando lá, descobre que o prédio antigo está para ser demolido, e que a irmã, Ellie (Alyssa Sutherland) e seus três filhos (Danny, Bridget e Kassie) estão se preparando para a mudança.
O que deveria ser uma noite comum de reunião em família vira de ponta cabeça quando um terremoto sacode todo o lugar, e abre um buraco no estacionamento que leva Danny (Morgan Davies), um dos filhos da Ellie, a encontrar um livro antigo e alguns discos de vinil com estranhas mensagens neles.
Quando Danny coloca os discos para tocar, alguma coisa terrível acontece com sua mãe.
A Morte do Demônio: A Ascensão faz muito bem o que A Morte do Demônio de 2013 fez: é fiel à franquia (que começou lá nos anos 80) e traz um sopro de ar fresco com a mudança de cenário e de ambientação. Estamos na cidade, mas ainda tem aquele clima claustrofóbico que uma cabana no meio da floresta passa.
O jeito com que o pequeno e velho apartamento é usado para criar tensão e terror no começo do filme é sensacional. Até a possessão de fato acontecer, o filme passa aquela sensação de "tem alguma coisa muito sinistra se aproximando", e vai decantando a emoção bem devagar, deixando a gente com os nervos à flor da pele.
Quando o demônio entra em cena (com uma cena de possessão que é desesperadora e que usa a "tecnologia" a favor de construir uma homenagem às possessões originais - a cena dos galhos se torna outra coisa) é mais horrendo do que aterrorizante. Mas ainda dá medinho.
A Morte do Demônio: A Ascensão tem sim alguns clichês de personagem burro, jumpscare previsíveis e o demônio que é imbatível e sanguinário com os figurantes, mas que se demora fazendo discurso e pose quando se trata dos protagonistas. Mas isso não tira o charme do filme.
Eu gostei demais da atuação da Alyssa Sutherland aqui, que vai de mãe querida e divertida a cramunhão sete pele mochila de criança com um pouco de maquiagem e muita presença de cena. Aquele momento em que tem uma conversa pelo olho mágico é de trancar o cu de todo mundo.
Quando não aterroriza, o filme ainda faz muito bem em perturbar usando o horror a seu favor. Tem muito sangue, membros decepados, facadas, sobra até pra um ralador de queijo fazer um estrago na perna de alguém. É desesperadoramente criativo, e perturba justamente por isso.
O ato final foi muito bom, também, com uma grande e sanguinolenta homenagem a um clássico de terror, e com um encerramento que me pegou de surpresa porque estava lá no começo, e o filme desviou minha atenção tão bem que eu tinha me esquecido dele!
A Morte do Demônio: A Ascensão é aquele terrorzão que horroriza e assusta e que passa tão rápido que você não vê a hora passar. Se você curte a franquia, ou só procura uns sustos e um corre pra quem te quer do capeta, vai gostar desse filme.
Faz muito tempo que não acompanho filmes de terror. Esse parece ser bem interessante.
ResponderExcluirBoa semana!
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Até mais, Emerson Garcia