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Minhas narrativas favoritas

Publicado em 13 de jun. de 2019


Todo livro tem sua narrativa específica. Algumas são agradáveis, outras nem tanto. Algumas nos divertem e outras nos fazem chorar; e tem aquelas que são tão maravilhosas e impactantes que ficam com a gente pra sempre. Pensando nisso, o post de hoje é pra falar um pouquinho sobre as minhas narrativas favoritas.

Eu vivo um constante estado de pegar um livro, me apaixonar muito pela história e dizer logo em seguida "socorro, meu novo favorito!". Mas a real é que a maioria acaba por se tornar só muito querido quando me lembro a respeito; pra virar favorito mesmo, mesmo, tem que ser aquele tipo de história que me consome e me deixa rolando pelo chão onde só consigo pensar "como eu queria ter escrito isso!".

O Senhor dos Anéis é um primeiro grande exemplo disso. Não só o universo e os personagens têm meu amor eterno, mas a narrativa de J.R.R. Tolkien é uma das coisas que mais me inspira e pelas quais eu me apaixonei tão profundamente desde a primeira vez que li. 

Os Garotos Corvos com a narrativa poética e bizarra da Maggie Stiefvater mexeu tanto comigo que eu fiz uma tatuagem em homenagem à série e ao que a leitura significou pra mim; o que a narrativa daquela mulher fez com as minhas emoções não dá pra explicar em palavras, curiosamente. Não só nessa série, mas em outros títulos dela - A Corrida do Escorpião e All the Crooked Saints.

Laini Taylor e seu peculiar Feita de Fumaça e Osso me arrebatou lá em 2014 e tem minha eterna devoção até hoje. Ela segue a mesma linha da Maggie na coisa do poético/bizarro e talvez por isso eu ame tanto. É um tipo de maneira de contar histórias que ninguém conseguiria imitar. As palavras ganham vida e cor e melodia na narrativa da Laini e eu só sabia gritar internamente porque queria viver dentro daquele estilo de contar histórias.

Victoria Schwab chegou de repente na minha vida e eu falo com tranquilidade que já tem seu lugar guardado em meu coração para todo o sempre; não apenas com Um Tom mais Escuro de Magia, mas também com A Melodia Feroz e, acredito, com tantos outros títulos que ainda pretendo ler. Suas narrativas são mais velozes, mais carregadas em adrenalina, são impactantes do início ao fim. Seus personagens são cinzentos, cheios de emoção, e ela sabe escrever dor e agonia da maneira mais apaixonante possível.

J.K. Rowling pode estar no patamar dos vacilões no momento, mas é fato que Harry Potter me moldou. Fez de mim a pessoa que sou hoje - não apenas a leitora ou a escritora, mas a pessoa, por completo. Eu cresci com Harry, Hermione e Rony, aprendi muito sobre amor e amizade e família lendo suas histórias; a narrativa de Harry Potter é do tipo que dá vida a um mundo que se tornou meu segundo lar.

Emma Mills conta histórias sobre a juventude. Sobre garotos e garotas enfrentando problemas do cotidiano; não tem nada de mágico em suas tramas, e talvez por isso seja tão mágico. É absurdo o quanto ela consegue passar num diálogo simples, quanta emoção suas piadas e descrições contém. Eu descobri seus livros sem querer e hoje não consigo viver sem!

Bárbara Morais escreveu sobre jovens com poderes peculiares. Uma sociedade inteira dividida por medo e pela opressão e a luta por liberdade e direitos iguais; a narrativa dela também é jovial, cheia de ação e de questionamentos, e eu não falo o bastante sobre o quanto A Trilogia Anômalos foi uma leitura impressionante pra mim - e o quanto eu guardo essa série no meu coração.

A Bianca da Silva vocês já conhecem um pouco - ela está aqui no blog o tempo todo e sempre divide um pouquinho do seu jeito de contar histórias através dos textos. Em Estrelas Perdidas, no entanto, eu reencontrei a autora que acabou por se tornar uma das minhas melhores amigas. Conheci a Bibs através das fanfics e se tem uma coisa que a narrativa dessa mulher faz é impactar o meu emocional do começo ao fim - seja com sorrisos ou com lágrimas.

Jandy Nelson me mostrou tristeza e alegria em Eu te darei o Sol e em O Céu está em Todo Lugar. Suas histórias são quase parte de mim, porque seu jeito de contá-las me deu a mão e me levou para conhecer seus personagens, suas perdas e conquistas, seus sonhos e maiores medos. Como todas as melhores histórias fazem.

Angie Thomas e sua história chocante e tão real retratando a vida de jovens negros em O Ódio que Você Semeia, se tornando um Nome que vai ser lembrado por muito tempo justamente por apontar o dedo para as problemáticas do mundo e lutar contra elas; esse livro tem uma das histórias mais perturbadoras e uma das discussões mais essenciais da atualidade.

Jorge Castro me fez chorar e me fez rir e me fez acreditar em mim mesma com sua narrativa. No Meu Lugar fala muito sobre pertencer, sobre se encontrar e se aceitar e sobre acreditar que você merece estar aqui, que merece coisas boas, que merece sorrir o tempo todo porque o mundo pode ser cruel, mas você vai encontrar forças para rebater.

Cláudia Lemes me aterrorizou e me manteve presa ao sofá enquanto seus livros falavam sobre crimes, sobre perseguições, sobre a crueldade humana nas suas mais diferentes formas. Eu Vejo Kate, Eu Vejo Nathan, Eu Vejo um Martíni com o Diabo e um Inferno no Ártico e tantas outras histórias que essa mulher impressionante ainda vai dividir com o mundo.

Por fim, cito Marissa Meyer por me transportar aos contos de fadas em meio a futuros carregados de ciência e tecnologia com tanta vivacidade e com tantos personagens carismáticos, por me mostrar o País das Maravilhas antes que sua rainha desconhecesse a piedade, por falar sobre heróis e opressão e por comentar sobre como nem tudo é preto no branco.

Tem tantos, mas tantos outros autores e autoras que eu gostaria de colocar aqui, mas sinto que esse post já ficou gigante demais e eu já surtei demais - a verdade é que todas as histórias ganham um pedacinho do nosso coração, mas tem algumas que a gente precisa exaltar pra explicar como isso foi significante.

E você, quais suas narrativas favoritas?

7 comentários:

  1. Oi, Nizz!
    Marissa, Laini e Schwab ícones!
    Eu gosto muito da narrativa da Christina Lauren, que é sempre bem divertida. Marie Lu também entra aqui por ser bem direta.
    Beijos
    Balaio de Babados

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  2. Oie.
    Legal seu post, adorei conhecer mais sobre suas narrativas. Eu gosto muito de Julia Quinn.

    Beijinhos
    https://diariodeincentivoaleitura.blogspot.com

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  3. Que post maravilhoso. Adorei seus argumentos, e muitos desses mundos maravilhosos eu também já visitei e adoro.

    www.vivendosentimentos.com.br

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  4. OI, Denise
    No meu caso eu odiei a narrativa do Tolkien, tanto que nem consegui terminar a obra porque achei tudo muito confuso, uma enrolação sem fim. Marissa e Victoria são as únicas que eu realmente gosto do gênero fantasia, elas me prendem do início ao fim, são perfeitas!
    Beijo!

    https://www.capitulotreze.com.br/

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  5. Oi Denise! Os garotos corvos é uma série apaixonante, com certeza uma das melhores narrativas que conferi. Bjos!! Cida
    Moonlight Books

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  6. Oi Nessa, dos que vc citou J.K Rowling é minha favorita, amo depois a escrita dela, lembro que li e reli Harry Potter umas quatro vezes cada livro. Eu só li um livro da Victoria, mas foi o suficiente para amá-la!!

    Bjs, Mi

    O que tem na nossa estante

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  7. Olá
    A escrita que mais me inspira ainda hoje é a da J. K. Rowling. A forma como ela escreve me emociona.

    Vidas em Preto e Branco

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