#BingoLitNegra - Queria Estar Lendo

#BingoLitNegra

Publicado em 31 de out. de 2020


Organizado pela autora Solaine Chioro e sediado pela Resistência Afroliterária lá no Twitter, o Bingo Literatura Negra incentiva a ler livros escritos e protagonizados por pessoas negras no mês de Novembro. O post de hoje é pra apresentar o projeto e indicar algumas leituras!

A ideia é que a pessoa escolha uma linha (horizontal ou vertical) da cartelinha do bingo e leia cinco livros que se encaixem nos desafios propostos começando no dia 1º de Novembro. Quem for participar pode usar a hashtag #BingoLitNegra para compartilhar as leituras nas redes sociais!


Com isso em mente, separei um título para cada desafio pra indicar no post de hoje! O post tá bem grandão, mas só tem indicação MARAVILHOSA de leitura pra esse bingo.

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Memória ou biografia - Mamãe & eu & mamãe (Maya Angelou)
Último livro publicado pela poeta e ativista, Maya Angelou. Mamãe & Eu & Mamãe descreve seu relacionamento conturbado com a mãe, a empresária Vivian “Lady” Baxter, com quem voltou a morar aos 13 anos, depois de dez sob os cuidados da avó paterna. É a jornada de uma mãe e filha em busca de reconciliação assim como uma reveladora narrativa de amor e cura. “Conduzindo-nos a um portal no qual acessamos em profundidade temas como casamento, cuidado, família, maternidade, lazer e trabalho, tendo como pano de fundo os EUA da segregação racial e da luta por direitos civis, Mamãe & Eu & Mamãe é um clássico, representativo do universo no qual Mulheres Negras são do começo ao fim autoras, sujeitas e donas de suas próprias histórias.” - Giovana Xavier , Historiadora, Profa. Faculdade Educação UFRJ, coordenadora do Grupo Intelectuais Negras.

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Releitura de um clássico - Orgulho (Ibi Zoboi)
Zuri Benitez tem orgulho. Orgulho do Brooklyn, de sua família e de suas raízes afro-latinas. Mas orgulho não é o suficiente para salvar seu bairro da gentrificação e de se tornar irreconhecível. Quando a rica família Darcy se muda para o outro lado da rua, Zuri não quer contato com seus dois filhos adolescentes, mesmo quando sua irmã Janae começa a se apaixonar pelo encantador Ainsley. Acima de tudo, ela não suporta o crítico e arrogante Darius, mas eles são forçados a se entender, e o que antes era um confronto se torna uma inesperada amizade. Agora, com quatro irmãs a empurrando em direções diferentes, com o adorável Warren em busca de sua atenção e com as candidaturas para a faculdade chegando, Zuri luta entre encontrar seu lugar na paisagem em transição de Bushwick ou perder tudo. Nesta adaptação contemporânea do clássico Orgulho e preconceito, a autora aclamada pela crítica, Ibi Zoboi, habilidosamente equilibra identidade cultural, classe e gentrificação com a mágica do primeiro amor em sua vibrante versão do amado romance.

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A família real da Oceaania do Norte retorna ao Maranhão para mudar a vida de um rapaz para sempre. O herdeiro abandonado no cangaço há dezoito anos terá pouco tempo para decidir se quer ou não deixar a sua vida atual para se tornar o rei de um país do qual nunca ouviu falar. Luiza e Miguel, a atual princesa e o príncipe bastardo, irão lutar contra um golpe de estado e seus próprios sentimentos. Tudo isso enquanto tentam convencer um ao outro de que não estão prontos para sentar em um trono.

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Ficção contemporânea - Cores Vivas (Patrice Lawrence)
Marlon prometeu. Ele não se meteria em problemas. Não como seu irmão, Andre, líder de uma gangue que pagou um preço alto pelo caminho que escolheu. Sempre foi mais fácil ficar na dele, no quarto, ouvindo os antigos discos do Earth, Wind & Fire de seu pai e assistindo a filmes de ficção científica. Até que ele conhece Sonya. Uma garota linda da escola que, contra todas as probabilidades, lhe dá uma chance. Mas o primeiro encontro dos dois termina em tragédia e, de uma hora para outra, Marlon se torna suspeito e não entende o porquê. Com seu pai morto e o irmão incapaz de ajudá-lo, ele não tem escolha a não ser entrar no mundo de Andre ― um mundo violento, cruel e desumano ― para descobrir a verdade e proteger as pessoas que ama. O livro que você está prestes a conhecer é uma leitura poderosa e emocionante ― e extremamente necessária nos dias atuais. 

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Isabela acaba de se mudar para uma pequena cidade no interior de São Paulo com a sua família e, enquanto suas irmãs ainda parecem se ajustar àquela nova realidade, a jovem sente-se confortável no novo ambiente. O infortúnio, porém, acaba entrando em suas vidas quando sua mãe se desespera, afirmando ter encontrado o monstro que habita a floresta, protagonista de uma antiga lenda da cidade. Decidida a tranquilizar sua mãe, Isabela vai à procura de tal fera e acaba se surpreendendo com o que encontra e com a proposta que recebe.

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A coletânea inclui o romance Úrsula, seu texto mais publicado, o conto abolicionista A escrava, o indianista Gupeva e a antologia de poesias Cantos à beira-mar, reunidos pela sua inequívoca qualidade literária. Com o lançamento deste livro, a Edições Câmara busca reafirmar a importância da obra de Firmina, mulher, negra, educada, maranhense e uma voz da resistência feminina. A força de sua literatura é um convite à reflexão sobre temas como a escravidão, o sexismo e o lugar da mulher na sociedade paternalista e escravocrata da qual foi contemporânea.

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Numa reinterpretação ousada, porém necessária, como enaltece Mauricio de Sousa, em seu prefácio, o roteirista Rafael Calça e o desenhista Jefferson Costa dão vida a uma história forte, dura, emocionante, na qual Jeremias lidará pela primeira vez com o preconceito por causa da cor da sua pele. A história é recheada de dor, superação, aprendizado e preparação para a vida.

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Contos, crônicas ou novelas - Quatro minutos (Vanessa Pérola)
Olívia Macedo teve seu mundo virado de cabeça para baixo após um término de relacionamento não muito amigável. Magoada e com feridas do passado reabertas, ela resolve devolver os presentes que recebeu do seu ex-namorado. Afinal, ela não precisa de objetos que são fontes de gatilho. Tentou entrar em contato com Rafael várias vezes, mas nunca obteve resposta. Decidida a se livrar de uma vez por todas dessas tralhas, ela toma a atitude de jogar tudo na frente do apartamento dele. É o mais sensato a fazer... certo? Porém, o que ela não imaginava é que, para conter a epidemia de um vírus que se espalha pelo país, o governo do estado implantou medidas bastante restritivas à população. E dentre todas as coisas que estão saindo do controle, talvez a mais esquisita seja o fato de ela ter que ficar em quarentena com Augusto Pinheiro, o atual morador do apartamento, no qual seu ex morava. No início, os dois se estranham, mas logo descobrem uma forma de lidar com o tédio... E com uma possível atração que só cresce com o tempo. O problema é que Augusto é o melhor amigo do Rafael, e a última coisa que Olívia precisa agora é se envolver com alguém que a lembre do seu ex-namorado.

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Protagonista LGBTQIA+ - Quando o Sol voltar (Olivia Pilar)
Bianca, Dara e muitos outros jovens tiveram suas vidas alteradas pela eleição de um líder extremamente conservador. Casos de violência e perseguição contra qualquer um que fuja do padrão determinado por aqueles no poder se tornam cada vez mais frequentes. Após a prisão do irmão de Dara, as duas namoradas se reúnem para descobrir como continuar vivendo seu amor em segurança... até o Sol voltar.

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Sunny tem 12 anos e sempre viveu na fronteira entre dois mundos. Filha de nigerianos, nasceu nos Estados Unidos; suas feições são africanas, mas ela é albina. Uma pária, incapaz de passar despercebida. O sol é seu inimigo. Castiga a pele delicada e a expõe aos olhares curiosos. Parece não haver lugar onde ela se encaixe. É sob a lua que a menina se solta, jogando futebol com os irmãos. E então ela descobre algo incrível – na realidade, ela é uma pessoa-leopardo em um mundo de ovelhas. Sunny é alguém com um talento mágico latente. Mais que isso: é uma agente livre. Uma pessoa com poderes, mas que nasceu de pais comuns. Logo ela se torna parte de um quarteto de estudantes mágicos, pesquisando o visível e o invisível, aprendendo a alterar a realidade, sendo escolhida por um mentor e conseguindo, enfim, sua faca juju ― com a qual é capaz de fazer seus feitiços. Mas isso será suficiente para que encontrem e impeçam um assassino em série que está matando crianças? Um homem perigoso com planos de abrir um portal e invocar o fim do mundo?

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Coleção Orgulho de ser eu (desde pequenx) SULWE TEM A PELE DA COR DA MEIA-NOITE.Ela é mais escura que todos de sua família. Ela é mais escura que todos de sua escola.A Sulwe só queria ser bonita e cheia de luz como sua mãe e sua irmã. Quando ela menos esperava, uma jornada mágica no céu da noite abriu seus olhos e fez com que tudo mudasse.

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Fantasia ou ficção científica - Belles (Dhonielle Clayton)
"Há uma maldição no reino de Orléans. Tempos atrás, o enciumado Deus do Céu castigou todos os cidadãos do reino a nascerem com uma pele acinzentada, olhos avermelhados e cabelos feito palha. Em compensação, a Deusa da Beleza enviou as Belles para ajudar a tornar o mundo bonito outra vez. As Belles controlam a beleza. Por isso, a cada três anos ocorre um festival. Durante essa celebração, uma nova geração de Belles é apresentada ao público e os reis de Orléans elegem a sua favorita. A escolhida passa, então, a viver no palácio real e tem a incumbência de cuidar da beleza de todos da corte, enquanto as outras são enviadas para trabalhar nas casas de chá espalhadas pelo reino. Tudo o que Camélia Beauregard mais quer é ser a favorita da rainha. Mas, com o tempo, a jovem Belle irá descobrir que essa cobiçada posição não é tão glamourosa assim. As regras são muito rígidas. A corte é perigosa e cheia de segredos sombrios. Além disso, é preciso lidar com a Princesa Sofia – uma garota ambiciosa e capaz de qualquer coisa para se tornar a mais bonita de todas... Afinal, beleza é poder. Belles é uma fantasia tão encantadora quanto perturbadora. Com uma escrita ornamentada, Dhonielle Clayton presenteia os leitores com um mundo onde o preço da beleza é levado ao limite, revelando o lado mais obscuro das pessoas.

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Jane McKeene nasceu dois dias antes dos mortos começarem a percorrer os campos de batalha de Gettysburg, Pensilvânia - descarrilando a Guerra entre os estados e mudando o país para sempre. Nesta nova América, a segurança para todos depende do trabalho de poucos, e leis como a Lei da Educação para Nativos e Negros exigem que certas crianças frequentem escolas de combate para aprender a abater os mortos. Mas também existem oportunidades - e Jane está estudando para se tornar uma Atendente, treinada em armamento e etiqueta para proteger o bem-estar das damas brancas da sociedade. É a chance de uma vida melhor para garotas negras como Jane. Afinal, nem mesmo ser filha de uma rica mulher branca do sul poderia salvá-la das expectativas da sociedade. Mas essa não é uma vida que Jane quer. Quase terminando os estudos na Escola de Combate Miss Preston, em Baltimore, Jane está voltando para sua casa em Kentucky e não se preocupa muito com a política das cidades do leste, com a conversa de devolver a América à glória de seus dias. antes que os mortos ressuscitassem. Quando as famílias do condado de Baltimore começam a desaparecer, no entanto, Jane é pega no meio de uma conspiração, e se encontra em uma luta desesperada por sua vida contra alguns inimigos poderosos. 

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Juvenil ou jovem adulto - O ódio que você semeia (Angie Thomas)
Uma história juvenil repleta de choques de realidade. Um livro necessário em tempos tão cruéis e extremos. Starr aprendeu com os pais, ainda muito nova, como uma pessoa negra deve se comportar na frente de um policial. Quando ela e seu amigo, Khalil, são parados por uma viatura, tudo o que Starr espera é que Khalil também conheça essas regras. Um movimento errado, uma suposição, e os tiros disparam. De repente, o amigo de infância dela está no chão, coberto de sangue. Morto. Em luto, indignada com a injustiça tão explícita que presenciou e vivendo em duas realidades tão distintas, estudando em uma escola de brancos de classe alta e, depois, voltando para a periferia de maioria negra, Starr precisa descobrir a sua voz. Angie Thomas, em uma narrativa muito dinâmicadivertida, mas ainda assim, direta e firme, fala de racismo de uma forma nova para jovens leitores. Este é um livro que não se pode ignorar.

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Freya nunca esteve tão perto da morte. Habitante da colônia reservada para gente de pele negra, a jovem é constantemente assombrada pelo programa da Metrópole que seleciona garotas para passarem o resto da vida nas zonas elitizadas. A verdade é que a promessa de um mundo melhor é um disfarce para um esquema de exploração. Freya sabe que, se for escolhida, sua identidade será arrancada pelo Estado enquanto será treinada para servir aos homens brancos da forma devida. Com o pai jurado de morte e os últimos acontecimentos na Colônia, a garota se verá obrigada a fazer sacrifícios para vingar a vida de quem já se acostumou com a dor.

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Best-seller do New York Times sobre uma adolescente que conta sua história através de uma poesia intensa, crua e poderosa. Xiomara Batista se sente sem voz e incapaz de se esconder no Harlem. Desde que seu corpo ganhou curvas, ela aprendeu a deixar os punhos e toda sua raiva falarem. E, em contraste com as regras da mãe religiosa, Xio tenta expressar suas próprias crenças através da poesia: a garota derrama toda frustração e paixão nas páginas de um caderno, recitando as palavras para si mesma como orações. Em seu romance de estreia, Elizabeth Acevedo aborda dúvidas e experiências frenquentes da adolescência – religião, relacionamento e autoaceitação –, apresentando essas questões por meio das lentes da herança afro-latina de Xiomara. Acevedo elevou o romance escrito em verso a uma ferramenta poderosa, fornecendo aos leitores uma narrativa incrivelmente viciante e deliciosamente rítmica, implorando para ser lido em voz alta. A autora traz um ponto de vista único para aqueles que convivem com todo tipo de preconceito e procuram por si mesmos na literatura e na vida.

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Publicado em 2020 - Cartas para Martin (Nic Stone)
Justyce McAllister é um garoto de dezessete anos com um futuro brilhante pela frente. É um dos melhores alunos de uma prestigiada escola de Atlanta, tem uma mãe amorosa e um melhor amigo incrível. No entanto, um episódio de violência policial traz à tona que a distância entre ele e seu futuro é quase um abismo. Porque Justyce McAllister é negro, e isso significa que, muitas vezes, é julgado pela cor de sua pele. Ao ser agredido e detido injustamente, o olhar de Justyce desperta para um novo mundo, um lugar solitário em uma sociedade que insiste em vê-lo como ameaça ou como promessa de fracasso. Ele se dá conta, então, de que não pode mais fingir que não tem nada errado e decide iniciar um projeto: escrever cartas para Martin Luther King Jr., um dos mais importantes ativistas políticos pelos direitos dos negros, símbolo da luta contra a segregação racial nos Estados Unidos, morto em 1968. Ao tentar aplicar os ensinamentos de Luther King em sua vida, Justyce começa a trilhar um caminho para entender não só como deve reagir diante das injustiças, mas que tipo de pessoa ele quer ser. Em meio a questões familiares, desentendimentos com os amigos e complicações da vida amorosa, nas cartas ele expõe suas dúvidas, sua angústia, sua revolta e a percepção clara de que a sociedade não é tão igualitária quanto deveria.

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Talvez você já tenha ouvido falar de Dandara e Carolina Maria de Jesus. Mas e Eva Maria do Bonsucesso? Luisa Mahin? Na Agontimé? Tia Ciata? Essas (e tantas outras) mulheres negras foram verdadeiras heroínas brasileiras, mas pouco se fala delas, seja na escola ou nos meios de comunicação. Diante desse apagamento, há anos a escritora Jarid Arraes tem se dedicado a recuperar — e recontar — suas histórias. O resultado é uma coleção de cordéis que resgata a memória dessas personagens, que lutaram pela sua liberdade e seus direitos, reivindicaram seu espaço na política e nas artes, levantaram sua voz contra a injustiça e a opressão. A multiplicidade de histórias revela as mais diversas estratégias de sobrevivência e resistência, seja na linha de frente — como Tereza de Benguela, que liderou o quilombo de Quariterê — ou pelas brechas — como a quituteira Luisa Mahin, que transmitia bilhetes secretos durante a Revolta dos Malês. Este livro reúne quinze dessas histórias impressionantes, ilustradas por Gabriela Pires. Agora, cabe a você conhecê-las, espalhá-las, celebrá-las. Para que as próximas gerações possam crescer com seu próprio panteão de heroínas negras brasileiras.

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História com romance - Teoricamente Princesa (Alyssa Cole)
Dividida entre a pós-graduação e os vários empregos, Naledi Smith não tem tempo para contos de fadas... Ou paciência para os e-mails constantes alegando que ela está noiva de um príncipe africano. Certo. Ok. Excluir! Filha adotiva, ela aprendeu que as únicas coisas em que pode confiar são ela mesma e o método científico, e um e-mail idiota não a convencerá do contrário. O príncipe Thabiso é o único herdeiro do trono de Thesolo, concentrando as expectativas de seus pais e seu povo. Seu casamento está no topo da lista de prioridades do reino. Sempre obediente, ele localiza sua noiva desaparecida. Quando Naledi confunde o príncipe com um plebeu qualquer, Thabiso não resiste à chance de experimentar a vida – e o amor – sem o peso de sua coroa. A química entre eles é instantânea e irresistível, e a amizade sedutora rapidamente se transforma em noites apaixonadas. Mas quando a verdade é revelada, uma suposta princesa pode se tornar uma princesa para sempre?

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Tish tem dezenove anos quando descobre que está grávida de Fonny, de 22. A sólida história de amor dos dois é interrompida bruscamente quando o rapaz é acusado de ter estuprado uma porto-riquenha, embora não haja nenhuma prova que o incrimine. Convicta da honestidade do noivo, Tish mobiliza sua família e advogados na tentativa de libertá-lo da prisão. Se a rua Beale falasse é um romance comovente que tem o Harlem da década de 1970 como pano de fundo. Ao revelar as incertezas do futuro, a trama joga luz sobre o desespero, a tristeza e a esperança trazidos a reboque de uma sentença anunciada em um país onde a discriminação racial está profundamente arraigada no cotidiano.

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Ana e Cecília são irmãs gêmeas que vem de uma linhagem de bruxas yoruba, sua magia é energia vinda de seu orixá protetor. Ana precisa ficar até tarde na faculdade fazendo um trabalho com a crush, e ia tudo bem até que um lobisomem surge. Agora, ela, com a irmã e o cunhado, estão numa corrida contra o tempo para percorrer 7 igrejas e para impedir algo horrível e trazer o lobisomem de volta à forma humilde que merece.

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Um dos mais importantes títulos de toda a história da literatura, inspiração para a aclamada obra cinematográfica homônima dirigida por Steven Spielberg, o romance A cor púrpura retrata a dura vida de Celie, uma mulher negra do sul dos Estados Unidos da primeira metade do século XX. Pobre e praticamente analfabeta, Celie foi abusada, física e psicologicamente, desde a infância pelo padrasto e depois pelo marido. Um universo delicado, no entanto, é construído a partir das cartas que Celie escreve e das experiências de amizade e amor, sobretudo com a inesquecível Shug Avery. Apesar da dramaticidade de seu enredo, A cor púrpura se mostra extremamente atual e nos faz refletir sobre as relações de amor, ódio e poder, em uma sociedade ainda marcada pelas desigualdades de gênero, etnia e classes sociais.

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Africano lusófono - Os transparentes (Ondjaki)
Os protagonistas de Os transparentes são pessoas simples, habitantes da cidade de Luanda que vivem e compartilham seus afetos e suas memórias. São personagens surpreendentes, ricos em complexidade humana, que desejam, choram, festejam, lutam e fantasiam. Odonato, Xilisbaba, Amarelinha, AvóKunjikise e MariaComForça moram em um edifício no LargoDaMaianga, centro de Luanda. Outras pessoas, como o VendedorDeConchas, o Cego e o Carteiro, passam eventualmente por ali. Eles contam suas histórias, relembram os tempos da guerra e fazem planos para o futuro. Aparecem também personagens como autoridades, fiscais, jornalistas, pesquisadores, todos interessados nas riquezas naturais do país e enredados na experiência urbana de uma grande cidade africana. São histórias íntimas e coletivas, problemas individuais e familiares que traçam um painel de uma Angola cheia de contrastes, vivendo a transição muitas vezes difícil entre a cultura arraigada e a chegada do novo. Neste romance o estilo do autor permanece inconfundível, tanto por seu humor franco conjugado à crítica inteligente como por sua habilidade narrativa que sempre leva o leitor a uma vigorosa aventura ficcional.

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Zélie Adebola se lembra de quando o solo de Orïsha vibrava com a magia. Queimadores geravam chamas. Mareadores formavam ondas, e a mãe de Zélie, ceifadora, invocava almas. Mas tudo mudou quando a magia desapareceu. Por ordens de um rei cruel, os maji viraram alvo e foram mortos, deixando Zélie sem a mãe e as pessoas sem esperança. Agora Zélie tem uma chance de trazer a magia de volta e atacar a monarquia. Com a ajuda de uma princesa fugitiva, Zélie deve despistar e se livrar do príncipe, que está determinado a erradicar a magia de uma vez por todas. O perigo espreita em Orïsha, onde leopanários-das-neves rondam e espíritos vingativos aguardam nas águas. Apesar disso, a maior ameaça para Zélie pode ser ela mesma, enquanto se esforça para controlar seus poderes — e seu coração.

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Suspense, thriller ou mistério - A Balada do Black Tom (Victor LaValle)
As pessoas se mudam para Nova York em busca de magia e nada vai convencê-las que ela não está lá. Charles Thomas Tester luta para colocar comida na mesa e manter um teto sobre a cabeça de seu pai, aceitando fazer trambiques e trabalhos obscuros do Harlem a Red Hook. Ele sabe bem o tipo de magia que um terno pode proporcionar, a invisibilidade que um estojo de guitarra lhe oferece e a maldição escrita em sua pele, atraindo os olhares atentos de ricas pessoas brancas e seus policiais. Mas quando faz a entrega de um livro oculto a uma feiticeira reclusa no coração do Queens, Tom abre uma porta para um domínio mais profundo de magia – despertando a atenção de seres que deveriam permanecer adormecidos. Uma tempestade que pode engolir o mundo está se formando no Brooklyn. Será que Black Tom irá viver para vê-la se dissipar?

3 comentários:

  1. Oi Denise,
    Vou te falar que essa postagem deve ser exaltada, porque você não nos propõe apenas um desafio, você nos dá opções para cumpri-lo. Pouquíssimas pessoas fazem isso e agradeço mesmo pelas dicas! Anotei um monte, mas o que mais mais mais quero é 'Teoricamente Princesa' que é totalmente meu estilo!
    beijos
    http://estante-da-ale.blogspot.com/

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  2. oi, gostei das indicações, quero muito ler A Balada do Black Tom
    beijos
    https://deliriosdeumaliteraria.blogspot.com/

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  3. Oi, Denise! Achei muito criativo o post do bingo e amei as suas indicações. É necessário ter representatividade negra e os livros foram bem pontuais. Adorei! Eu quero ler Teoricamente Princesa, acho que tem mais a ver comigo, mas os de fantasia como Bruxa Akata ainda me chamam atenção, quem sabe futuramente. Outros eu já ouvi falar de você indicar aqui em alguma resenha, tipo Belle.
    Beijo!
    http://www.capitulotreze.com.br/?m=1

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