Cinco diferenças entre a série Heartstopper e a HQ

A série de Heartstopper estreou na Netflix e roubou o coração de todo mundo com uma história querida e sensível sobre um amor entre garotos. Hoje o post é pra falar sobre as cinco diferenças entre a série Heartstopper e a HQ, criada por Alice Oseman, que deu origem a essa história.

Leia mais sobre o mundo de Alice Oseman:

• Controle remoto de Heartstopper
• Resenha: Dois garotos, um encontro
• Resenha: Minha pessoa favorita
• Resenha: Um passo adiante
• Indicação de leitura: Arlindo (Ilustralu)

Lembrando que eu já rasguei elogios a essa maravilha de adaptação lá no controle remoto, e tem surto fangirl em todas as resenhas das HQs. O post de hoje é para comentar cinco diferenças entre a série e a HQ!

Vamos pra listinha?

Cinco diferenças entre a série Heartstopper e a HQ

1) Isaac

Nosso leitor favorito que me representou em todos os níveis possíveis; apesar de todo o amor por ele em tela, o Isaac está na série para substituir outro personagem que era o melhor amigo de Charlie, Tao e Elle: Aled.

O Isaac, assim como a Imogen, foi criado especialmente para a série para fazer essa substituição. Acontece que o Aled é protagonista de outro livro de Alice Oseman, e colocá-lo na série poderia complicar as coisas caso aconteça uma adaptação de Rádio Silêncio. A personalidade do Isaac é bastante parecida com a do Aled, mas Isaac está ali para representar uma bandeira que tem pouquíssima voz em histórias, que é a dos arromânticos.

2) O colégio Higgs e o POV da Elle

Outra das diferenças entre a série Heartstopper e a HQ é que a série fez maravilhas em dar mais espaço para os coadjuvantes, e a Elle é uma das mais destacadas pela história. A melhor amiga do Charlie se mudou para o colégio Higgs, só para garotas, e está enfrentando essa mudança com medo e receio.

O roteiro fala sobre essa mudança de ambiente e sobre fazer novas amigas num lugar desconhecido de maneira muito sensível, além de não reduzir a história de Elle à sua existência como garota trans.

3) Imogen

Ela também foi inventada para a série; apesar da adaptação de Heartstopper ter diminuído o tempo de afastamento entre Charlie e Nick, introduziu um fator "tensão" enquanto estamos conhecendo os personagens e o Nick está entendendo como se sente em relação a gostar de outras pessoas.

A Imogen gosta do Nick, e ainda divide com ele um dos momentos mais maduros da série, que é um diálogo no parque.

4) Família do Charlie Spring

A adaptação da Netflix reduziu em muito a participação da família do Charlie - uma vez que a gente nem vê a mãe e o irmãozinho, Oliver, em tela - mas deu ao pai uns momentos muito queridos e apoiadores.

Como é uma família fofa e simpática, eu espero ver mais deles na segunda temporada (que, no meu coração, já tá confirmada).

5) Tao

Na série, o melhor amigo do Charlie é muito mais explosivo com suas emoções e ciúme, e tem uns momentos bastante intensos e discussões que mostram muito sobre sua vulnerabilidade e a maneira com que ele se agarra aos amigos.

Eu gostei bastante de como a série explorou isso, e de como até adiantou alguns conflitos (que nem eram conflitos) que aparecem lá no terceiro volume dos quadrinhos. Deixou a participação do Tao mais importante porque ele tem seus próprios problemas para resolver.

O que achou das diferenças entre a série Heartstopper e a HQ? Se ainda não assistiu, corre lá!