O que eu achei de God of War Ragnarök - Queria Estar Lendo

O que eu achei de God of War Ragnarök

Publicado em 17 de nov. de 2022

O que eu achei de God of War Ragnarök

Mudando um pouco de ares aqui no blog, resolvi falar mais uma vez de outra obsessão minha: joguinhos. Dessa vez, um senhor jogo muito aguardado por mim. God of War Ragnarök lançou recentemente, e eu e minha irmã compramos no dia do lançamento para fins de surto. E surto foi tudo o que ganhei.

O post de hoje é pra falar um pouco da minha experiência com o jogo, com a história e personagens. Porque se tem uma coisa que a Santa Monica Studios (e a Sony) sabem fazer bem, é contar boas histórias. A Sony é a responsável por The Last of Us existir, e a Santa Monica Studios reviveu a franquia God of War em 2018 com um foco totalmente novo, mais voltado para a narrativa do que o hack and slash (em suma, espadada e porradaria) da franquia.

God of War Ragnarök se passa alguns anos depois do fim do primeiro jogo, e fala exatamente sobre o que diz o título: o fim do mundo de acordo com a mitologia nórdica. A trama é protagonizada por Kratos (o deus da guerra) e Atreus, seu filho. E, rapaz, se não foi um dos jogos mais perfeitos e impecáveis que já joguei na vida. Batendo de frente (e ultrapassando um pouco) The Last of Us II.

Se vocês me conhecem o suficiente, sabem que histórias de família e bons desenvolvimentos de personagem me ganham como nenhuma outra coisa. E Ragnarök faz o melhor com esses dois pontos; a história do Kratos e do Atreus está no seu ápice, com curvas de crescimento e amadurecimento e desenvolvimento para cada personagem. É tudo tão bem escrito pela história que me dá vontade de chorar só de lembrar.

O que eu achei de God of War Ragnarök

E a questão de família permeia a trama toda. Não apenas com os dois, mas com os deuses nórdicos também. Thor, Freya, Frey, Sif, Odin, Mimir; se você conhece um pouco da mitologia, reconhece os nomes (se acompanha a Marvel, também) e God of War Ragnarök pega o que tem de mais rico e impressionante nessas histórias e joga para o mais alto ápice de perfeição.

Para além de um jogo incrível, é uma história incrível. Sobre pai e filho, deus e deus, vingança e justiça, família e amor, luto e superação. É o tipo de jogo - de história - que eu gostaria de ter escrito, porque não dá pra expressar direito em palavras. Tudo ali tem que ser vivido, pra sentir a emoção verdadeira.

Em questão de jogabilidade, God of War Ragnarök faz o mais surpreendente: inova onde já tinha inovado. O de 2018 foi uma reviravolta em todo o esquema de ação e pancadaria que era a franquia, acrescentando enigmas, um maior cuidado nas batalhas, esquemas de estratégia com o NPC que te acompanha (o Atreus) e quick time events que são um show à parte.

Ragnarök pega o que era impecável e, mais uma vez, eleva à enésima potência. Tudo que ele traz de novo é de encher os olhos. Sem dar spoilers, porque a surpresa é o melhor da gameplay, eu só digo que tem muita coisa pra surpreender; muitas mecânicas novas, nostalgia, surpresas e reviravoltas inesperadas no que apresenta.

E tem as melhores batalhas contra chefes que já joguei em muito tempo. Elden Ring que me perdoe, mas o deus da guerra chegou atropelando a Malenia.

Os cenários e a trilha sonora são shows à parte. Bear McCreary (que também fez a OST de Os Anéis de Poder, diga-se de passagem, um DEUS) escalona tudo que tinha apresentado no jogo de 2018; foi ele o culpado do tanto que eu chorei no fim de Ragnarök. Não dá pra explicar as músicas, só sentir. E o visual do jogo tá a coisa mais linda, de encher os olhos.

E personagens! Eu preciso dedicar um parágrafo ao visual dos deuses nórdicos, porque eles são um espetáculo. A Freya, maravilhosa em sua vingança. O Odin, um velhinho simpático que esconde muita coisa. E o melhor de todos: Thor. Não tenho PALAVRAS pro quanto tudo no design dele é perfeição pura.

O que eu achei de God of War Ragnarök

Kratos e Atreus vão ficar no meu coração pra sempre. Achei todo o arco deles como pai e filho, e como indivíduos, perfeito. É emocionante ver o deus turrão e rabugento se transformando em um pai atencioso, e ver o garoto birrento e revoltado amadurecendo e se tornando um guerreiro forte e responsável.

Se eu chorei por dez minutos durante os créditos, foi porque esse jogo me quebrou da melhor maneira possível. Foi lindo e emocionante e o final perfeito para essa história. Ela pode continuar? Talvez. Mas não acho que precise. Fechou tudo que apresentou; todos os arcos que trouxe; deu um final digno para o deus da guerra e sua família.

God of War Ragnarök é um jogo como nenhum outro. Do começo ao fim, traz versatilidade nas missões, criatividade nos cenários, uma trilha sonora abismal e maravilhosa, e uma das histórias mais sensíveis e bonitas que já tive a alegria de acompanhar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário, sua opinião é sempre muito bem-vinda!



@QueriaEstarLendo