Eu resolvi começar uma coluna nova aqui no blog. Além de leitora, eu também sou gaymer. E adoro falar sobre jogos e chorar sobre jogos. Então por que não trazer todo esse espírito fangirl para cá? Eis minha nova coluninha de Joguei e amei. Estreando com ele, o motivo do meu colapso: The Last of Us.
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É bom que essa coluna também é informativa porque The Last of Us vai ser adaptada pela HBO em forma de série live action. Com Pedro Pascal interpretando Joel, o protagonista de The Last of Us. E Bella Ramsey, que vai fazer o papel da Ellie. Outra personagem principal da história. E, assim que estrear, deixo aqui a profecia: eu estarei no chão. Largada, chorando.
Porque The Last of Us é a melhor história que eu já vi na minha vida.
O jogo foi lançado em 2013, produzido e exclusivo da plataforma Sony. Ou seja, apenas para Playstation. Criado por Neil Druckmann e com uma trilha sonora impecável de Gustavo Santaolalla. É ambientado num futuro pós-apocalíptico, depois que o fungo Cordyceps (que existe na vida real e ataca principalmente insetos) se espalhou pelo mundo. Condenou aqueles infectados por ele a se transformarem em criaturas famintas e alucinadas, sem nenhuma humanidade.
No começo de The Last of Us, acompanhamos Joel (Troy Baker) tentando salvar a filha e o irmão do que é o começo desse surto epidêmico. Uma tragédia corta a história e, novamente, estamos com Joel. Mas 20 anos depois do terrível acontecimento.
Sobrevivendo em uma das poucas zonas de quarentena ainda estáveis, Joel recebe uma missão junto a companheira de resistência, Tess (Annie Wersching). Guiar uma garotinha chamada Ellie (Ashley Johnson) até a sede dos Vagalumes, uma milícia rebelde que é oposição às zonas de quarentena. A surpresa? Ellie é imune ao vírus. E pode ser a chave para salvar o que restou do mundo.
Daí para frente, é uma aventura de ação e sobrevivência. Com situações de absoluto terror e claustrofobia enquanto controlamos Joel na jornada de proteção e escolta em direção à luz (como os próprios Vagalumes dizem).
The Last of Us é primeiramente um jogo de ação. Mas principalmente de narrativa e história. Uma das coisas mais primorosas tanto no primeiro quanto no segundo é a narrativa.
Os personagens são reais, vivos, críveis. Joel e Ellie, principalmente, que são aqueles com os quais nos prendemos. Aqueles que estão sempre ali e com quem a gente vai se importar mais. São um espetáculo de construção e desenvolvimento.
Eles formam aquele trope clássico do "velho resmungão e solitário" e "garotinha cheia de espírito" numa jornada impossível. E ali eles encontram uma família um no outro. Uma "found family", que fica mais emocionante e querida com o passar do tempo.
O jogo se divide entre as estações do ano. Dando visão ao longo tempo que eles levam para atravessar os EUA e chegar ao seu destino. Em meio aos momentos mais calmos e até divertidos, considerando o espírito brincalhão e sarcástico da Ellie e o ranzinza de saco cheio do Joel. Temos missões tenebrosas, inimigos impossíveis e o equilíbrio perfeito entre narrativa e ação.
Os inimigos, aliás, são um show a parte. Apesar de seguir a fórmula do "apocalipse zumbi", os infectados aqui são muito piores. Começando pelos corredores até aberrações mutantes que nem mesmo molotovs e bombas remotas são capazes de deter. The Last of Us é um exemplo perfeito de como usar o plot clichê de fim do mundo, porém com muita emoção e criatividade.
A relação de pai e filha que o Joel e a Ellie constroem é uma das coisas mais bonitas que eu já acompanhei. E o fato de ser você no controle deixa tudo ainda mais intenso. Pense no livro mais imersivo que você já leu: é exatamente assim que The Last of Us te faz sentir.
Eu não consigo expressar o quanto essa história me derrubou, me levantou, me destruiu. Me fez rir, chorar, deitar de cara no chão e berrar. Com a chegada da série lá na HBO Max, eu vou surtar tudo de novo, então já fica aqui os meus preparativos para isso.
Primeira imagem revelada da série, com Pedro Pascal e Bella Ramsey nos papéis principais |
Para quem não gosta muito de videogame, mas tem curiosidade, a adaptação tá pra estrear em 2023. Ela foi escrita e produzida pelo Neil Druckmann, que criou o jogo. Então fidelidade e emoção já estão garantidas. Disse ele que a imersão emocional e a conexão entre os atores foi tão intensa quanto na produção do jogo.
Eu não poupo elogios a The Last of Us. Eu fiz uma tatuagem em homenagem a esse jogo. Porque essa história é, sem sombra de dúvida, a melhor coisa que já joguei, vivi e consumi.
Olá, Denise.
ResponderExcluirEu não conhecia esse ainda. Hoje em dia nem sei mais o que é jogar, mas já fui viciada em videogame na época do Super Mario World. E depois no The Sims. Mas sai dessa vida porque eu respirava o jogo e só vivia ali praticamente.
Prefácio