Os Caçadores do Coração Perdido é um romance contemporâneo que prometeu inspiração em Indiana Jones, dado o nome, mas acabou me decepcionando justamente por essa parte. Escrito por Jo Segura, e publicado aqui pela Editora Paralela (que cedeu este exemplar) teve seus altos e baixos.
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Corrie é uma arquéologa famosa por sua personalidade forte e por sua incrível habilidade no trabalho. Ela tem um sonho em sua vida: liderar uma expedição na selva mexicana em busca dos restos mortais de um guerreiro asteca chamado Chimalli. Corrie tem certeza que ele é seu ancestral.
Quando ela recebe um convite para exatamente essa expedição, parece bom demais para ser verdade. O problema é que ela vai ter que lidar com o seu concorrente e ex-colega de faculdade, Ford Matthews. Ele é sexy, mas é insuportável.
Como uma grande fã de Indiana Jones, eu talvez tenha ido com muita sede ao pote. Ainda que Os Caçadores do Coração Perdido seja um livro legal, faltou um tempero pra deixar ele ótimo. Do meio para o final, principalmente, ele deu uma decaída que não combinou com tudo que a história prometia. Teve um plot ali no final, inclusive, que foi tão mal resolvido e jogado na história que me deu uma revirada nos olhos.
A aventura é legal! Toda a questão com a caça ao tesouro e a história do guerreiro asteca foi muito bem desenvolvida. Ainda que os protagonistas tenham química, achei um pouco abrupta a maneira com que eles interagem e como a tensão cresce e se apimenta. Queria mais do slow burn.
O Ford é... legal. Não sei se o nome foi uma homenagem ao Harrison Ford (deve ter sido porque né, dã), mas eu queria mais dele. Um desenvolvimento mais pontual, um crescimento de personagem mais notável. O mesmo vale para a Corrie. Ela é legal, quebrando paradigmas em um ambiente de trabalho quase exclusivamente masculino, mas pareceu o estereótipo de "mocinha que vai mostrar que é forte" que no fim não era tanto assim.
A pauta da misoginia pareceu bem jogada, e poderia ter sido muito bem trabalhada, considerando todo o cenário. Só pareceu estar ali porque a autora queria usar e não desenvolver.
Os Caçadores do Coração Perdido tem uma das minhas capas favoritas do ano. A tradução de Steffany Dias ficou muito boa, com uma diagramação confortável para leitura.
No fim das contas, Os Caçadores do Coração Perdido poderia ter sido mais. Mas talvez tenha sido o primeiro volume que essa série precisava. Com sorte, o próximo livro vai fazer valer os pontos baixos desse com um desenvolvimento mais interessante.
Sinopse: Corrie Mejía é uma arqueóloga famosa por sua capacidade de trabalho e seu temperamento forte, e ela tem um sonho: liderar uma expedição na selva mexicana em busca dos restos mortais do guerreiro asteca Chimalli, que ela acredita ser seu ancestral. Mas receber um convite para participar de uma escavação com esse objetivo, com todas as despesas pagas, parece bom demais para ser verdade — e é. Como a maior especialista do mundo em Chimalli, Corrie sabe que deveria liderar a expedição, e não se subordinar ao insuportável (e absurdamente sexy) Ford Matthews, seu ex-colega de faculdade e maior concorrente. Com a vida pessoal em frangalhos, no entanto, ele também não está nem um pouco animado em trabalhar com sua nêmesis. Quando a escavação começa, porém, fica claro que os dois terão que trabalhar juntos: há um ladrão por ali, e Corrie e Ford precisam manter em segredo suas descobertas — e a química inegável entre eles. Em meio a traficantes de artefatos, autoridades mexicanas e mentiras do passado, essa expedição só pode ter um final explosivo.
Título original: Riders of the Lost Heart
Autora: Jo Segura
Editora: Paralela
Tradução: Steffany Dias
Gênero: Romance
Nota: 3
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