Controle remoto: X - A Marca da Morte - Queria Estar Lendo

Controle remoto: X - A Marca da Morte

Publicado em 4 de jan. de 2023

Controle remoto: X - A Marca da Morte

X - A Marca da Morte finalmente chegou no catálogo do Prime Video. Depois de ouvir muito falar sobre esse terror slasher que fez um sucesso de crítica e público, eu finalmente conferi - e definitivamente vale o hype.

X - A Marca da Morte se passa nos anos 70. E acompanha um grupo de pessoas viajando para o interior do Texas a fim de gravar um filme pornô. Liderados por Wayne (Martin Henderson), eles encontram seu "set de filmagem" em uma fazenda escondida no meio do nada; o dono do lugar, um homem velho e estranho chamado Howard (Stephen Ure), não causa uma boa impressão. E nem usa esposa, Pearl (Mia Goth). Mas é na noite da sua chegada que as coisas começam a ficar sinistras e mortais.

Lançado no começo de 2022, X - A Marca da Morte é um terror slasher inovador. Me surpreendeu positivamente em tudo. Dentro do gênero, ele traz novidades interessantes, usa de clichês do gênero pra causar reviravoltas, e ainda traz uma chocante situação que desencadeia toda a questão com o terror sangrento.

Controle remoto: X - A Marca da Morte

Esse é o primeiro capítulo de uma trilogia do diretor e roteirista Ti West, que já lançou a segunda parte esse ano - o ainda mais aclamado Pearl.

Com protagonismo de Mia Goth em ambos os longas, eles se completam e esperam pelo fim da sua tríade em MaXXXine, que deve sair agora em 2023.

Com a premissa básica de "grupo vai para um lugar remoto e encontra problemas mortíferos", X- A Marca da Morte inova com a construção do clima bizarro. É um filme esquisito e muito bom por isso. Apresenta seus personagens e a situação em que eles estão; a partir do momento em que chegam na fazenda, as coisas começam a ficar... estranhas, para dizer o mínimo.

E tudo tem a ver com o casal que mora ali.

A protagonista de X - A Marca da Morte é Maxine, uma jovem atriz que quer conquistar o seu lugar de direito no brilhantismo. Gostei demais da atuação da Mia Goth - a garota definitivamente vale todo o bafafá que fizeram em cima dela com esses lançamentos.

O resto da turma também entrega muito bem o que seus personagens precisam. Jenna Ortega e Britanny Snow são coadjuvantes interessantes; ainda que a personagem da Britanny não tenha muito a oferecer além de orgulhosa estrela pornô, a da Jenna surpreende como a recatada namorada do cinegrafista.

O maior trunfo do filme está nos seus antagonistas. E acho que a graça de X - A Marca da Morte é justamente chegar sem saber o que esperar, porque ele surpreende no instante em que a matança começa. Não dá para saber para onde a história está indo, porque ela mistura o gore ao bizarro.

Do começo ao fim, é aquele tipo de terror do qual você não desgruda os olhos. Quando termina, e com um belo gancho para o que ainda tem por vir no capítulo final da trilogia, explica por que mereceu tantos elogios.

Se você curte terror slasher, X - A Marca da Morte definitivamente tem que entrar no seu radar.


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