Controle remoto: Percy Jackson e os Olimpianos

Agora que a primeira temporada da série acabou, chegou a hora de falar tudo que eu amei e o único ponto que não gostei na adaptação de Percy Jackson e os Olimpianos.

Você encontra resenhas de toda a série aqui no blog:

• O Ladrão de Raios
• O Mar de Monstros
• A Maldição do Titã
• A Batalha do Labirinto
• O Último Olimpiano

Já vou começar falando o que eu não gostei, que é pra me livrar da crítica: a série era MUITO escura. O departamento de fotografia e iluminação pecou demais nessa primeira temporada com a iluminação "natural", e em muitos momentos quase não dava para ver o que estava acontecendo nas cenas.

Os personagens e o cenário desapareciam nas sombras. Todo o episódio lá no Mundo Inferior foi terrível, principalmente a parte da muralha e da floresta. Então é isso, essa é a minha crítica. Melhorem a iluminação.

De resto: EU AMEI MUITO A SÉRIE DE PERCY JACKSON!

Sim, tem gente reclamando. Sim, eu não me importo nem um pouco. A minha experiência, como leitora do tio Rick desde os meus quatorze aninhos, foi super positiva.

O elenco é perfeito (principalmente o trio de ouro, que eu já vou falar a respeito), os cenários são perfeitos, o CGI estava muito bom pro orçamento dessa primeira temporada (vai reclamar da Medusa lá na casa do caralho), as adaptações e mudanças encaixaram perfeitamente (ainda mais quando você assiste a finale e tudo faz sentido), enfim: eu amei.

Eu vi muita gente resmungando a respeito das mudanças, mas queria lembrar que quem tá por trás da série é o dono dos livros. O cara que escreveu tudo. Você pode achar ruim, mas o RICK RIORDAN achou que estava perfeito. Experiências são individuais e você pode sim ter reclamações, mas "achar" que sabe mais e o que era melhor do que o cara que inventou esses personagens e essas histórias é de uma irritação sem tamanho.

Percy Jackson e os Olimpianos é uma série infanto-juvenil, mas traz personagens bastante amadurecidos por todos os traumas que já experimentaram. E um Percy Jackson que funciona no ritmo deles!

Sim, ele é um cabeça de alga em alguns momentos, mas eu gostei demais da abordagem de um Percy mais seguro e, principalmente, mais perspicaz. Ele estudou mitologia a vida inteira com a mãe, é claro que ele saberia identificar os perigos. O mesmo vale para a Annabeth e o Grover: eles vivem esse mundo perigoso desde que se entendem por gente, é claro que saberiam onde mora o horror.

Apesar dos episódios de curta duração, eu achei que fluíram tão bem que, na minha opinião, não precisavam de mais. A gente adora que nossas séries queridas durem muito tempo, mas gosto quando eu nem percebo que estou vendo alguma coisa e aí ela acaba. E foi o que aconteceu com Percy Jackson e os Olimpianos!

O trio principal de autores, que eu já rasguei elogios, ganhou meu coração. Aquelas crianças nasceram pra interpretar Percy, Annabeth e Grover. Da sutileza de expressões a exageros cômicos, eu achei o timing dos três, e a química como um grupo de amigos, muito boa.

Gostei dos efeitos especiais, dos cenários. O Olimpo ficou deslumbrante, tanto que pausei pra ficar admirando os detalhes que a equipe colocou na criação daquele lugar. Gostei também do Mundo Inferior - só queria ter visto mais dele porque, como comentei, a iluminação da série pecou demais.

Em geral, pra uma primeira temporada, Percy Jackson e os Olimpianos entregou tudo o que eu queria. É uma série carismática, com um elenco fenomenal, e promete sequências grandiosas para o que está por vir - e, graças ao Olimpo, virá, porque já confirmaram a segunda temporada!