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Primeiras impressões de The Last of Us

Publicado em 16 de jan. de 2023

Primeiras impressões de The Last of Us

Aconteceu o evento mais aguardado desse começo de ano! The Last of Us estreou ontem na HBO, e eu resolvi fazer um post com minhas primeiras impressões de The Last of Us, falando um pouco do episódio e da série - e, se der tudo certo, teremos posts assim toda semana!

Mais sobre a série:

Diferente do jogo, o começo da série é lá nos anos 60. Dois cientistas estão em um programa de televisão, sendo entrevistados sobre possíveis pandemias que a humanidade pode vir a enfrentar no futuro. Aqui, a adaptação foi certeira e bastante interessante em trabalhar a questão do que é a epidemia que encontramos em The Last of Us: fungos.

Anos se passam e estamos em 2003. Conhecemos uma garotinha chamada Sarah (Nico Parker), seu pai, Joel (Pedro Pascal) e o irmão dele, Tommy (Gabriel Luna). É só mais um dia normal na casa dos Miller; os irmãos vão trabalhar, Sarah vai pra escola. Ok, tem algo estranho acontecendo no mundo. Estamos vendo ambulâncias e viaturas policiais correndo por toda cidade o dia todo. Mas é normal, certo?

Não. Durante a noite, Sarah acorda com explosões. Seus vizinhos não parecem estar nada bem - um deles, na verdade, está atacando os outros. Joel, Tommy e Sarah fogem, mas o apocalipse está começando, e as coisas só vão ficar mais terríveis daí para frente.

Um beijo em quem inverteu o susto com o acidente. Ficou perfeito, me pegou completamente de surpresa e me assustou pra caralho!

The Last of Us, nesse primeiro episódio, já mostrou a que veio. E é ser uma das maiores séries da televisão. A fidelidade da série em relação ao jogo é absurda, quase assustadora. Movimentos de câmera, cenas, diálogos; tá tudo ali. A cena com o presente do Joel está ctrl c ctrl v do que vemos no original.

Tem também muita coisa nova e ponto positivo para tudo que apareceu até então.

The Last of Us fez uma mudança em relação aos jogos, no que concerne a infestação. O fungo Cordyceps, no jogo, é transmitido por mordida e pela inalação de esporos que ficam em lugares fechados onde pessoas se transformaram em Estaladores.

Na série, o fungo se transmite através da mordida, por tentáculos que saem das bocas dos infectados. Ficou MUITO legal e tenebroso, e combinou bastante com o tom de horror (inclusive, essa era uma ideia para ser usada no jogo mas acabou sendo descartada). Estou muito curiosa com o que vem aí agora que estamos vinte anos no futuro; como esses tentáculos evoluíram?

Não apenas o roteiro, mas o elenco está um primor. Pedro Pascal e Bella Ramsey já mostraram que são Joel e Ellie encarnados. A brutalidade e seriedade do primeiro, o humor afiado e a revolta da segunda. Tá tudo ali! Perfeito! Tão, tão bem feito, tão fiel, tão IGUAL!

Eu perdi tudo com o olhar do Joel. Ele tá completamente fodido da cabeça, e esse é o personagem que eu quero ver, esse é o cara que vai aceitar essa missão impossível. E Bella? O que dizer da pessoa que encarnou completamente a minha Ellie? Até os trejeitos, os olhares meio desconfiados e revoltados, o jeitinho de falar e de xingar como um marinheiro. Tá PERFEITO.

O resto do elenco também tá incrível. Gostei muito do Tommy do Gabriel Luna, a Tess da Anna Torv. A Sarah da Nico, minha nossa, como ela partiu meu coração. Que atuação brilhante. E, nossa, que maravilha poder acompanhar a Merle dando vida à Marlene mais uma vez. Ela foi a atriz que interpretou a líder dos Vagalumes no jogo, e voltou pra série. Bem-vinda demais!

Em questão de visual, ponto novamente. The Last of Us mostrou que é possível fazer uma série no escuro onde você enxerga as coisas - anota aí, House of the Dragon. O visual do apocalipse, do pouco que a gente viu ali na quarentena de Boston, tá incrível. Tudo destruído, vazio, opressor. A FEDRA controlando a quarentena com punhos de ferro; teve uma cena, logo que os vinte anos passam e acompanhamos uma personagem caminhando em direção à quarentena, que expõe bastante o que é essa organização militar.

E um parágrafo especial para falar da abertura. QUE OPENING MAIS MARAVILHOSA, MEU DEUS! A arte mostrando os tentáculos tomando o mundo e criando o mundo, uma coisa meio Westworld com a criação dos robôs. Ficou LINDO. E a trilha sonora de Gustavo Santaolalla que eu nem preciso falar, né? O cara é o mestre.

The Last of Us teve um primeiro episódio poderoso, com atuações no nível mais alto do espetáculo, visuais impressionantes e um tom violento, desesperador e em muitos momentos surpreendentemente leve, que é exatamente o que esse apocalipse pede.

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