Todo mês, no meu diário de leitura, eu separava um espaço para a leitura que mais tinha me impactado no decorrer dos dias. Agora, é hora de falar das minhas leituras favoritas de 2023.
Começando com Babel, da R.F. Kuang, que eu tinha altas expectativas e todas foram correspondidas. A Kuang pegou um moedor de carne e colocou meu coração dentro dele. Babel foi uma experiência emocional em todos os sentidos, e é um ode à tradução e à literatura e ao poder das palavras. Definitivamente a melhor escolha de leituras para começar 2023.
Falando em moedor de corações, o segundo favorito foi Musa dos Pesadelos, da Laini Taylor. É o fim da duologia que se iniciou em Um Estranho Sonhador e eu tinha postergado ler ele durante anos porque não queria ficar sem histórias inéditas da Laini (como estou agora). Mas valeu toda a dor. Musa é um livro lindo, lírico, emotivo. Me fez sorrir e chorar e ainda me deu de presente um easter egg maravilhoso.
Em sequência, A Filha do Doutor Moreau, da Silvia Moreno-Garcia. Esse aqui é um ótimo exemplo de female rage e, assim como Gótico Mexicano, merecia muito mais hype porque é espetacular do começo ao fim.
O quarto favorito foi uma fantasia aconchegante chamada A Sociedade Supersecreta de Bruxas Rebeldes, da Sangu Mandanna. Eu queria morar nesse livro, queria abraçar a Mika Moon, queria viver com essa família. É tudo tão querido que aquece o coração e te faz acreditar que o mundo é feito de arco-íris.
Falando em bruxas e aquecer o coração, O Castelo Animado, da Diana Wynne Jones, foi outro que me pegou de jeito. A história da Sophie e do Howl é tão divertida, criativa e querida que eu não consegui largar o livro até terminar, e terminei querendo mais.
Outro que também foi cozy e divertido foi Tress, A Garota do Mar Esmeralda, do Brandon Sanderson. O primeiro livro do Projeto Secreto a chegar aqui no Brasil é uma grande aventura em alto mar, com feitiçaria e uma garota corajosa salvando o dia.
Junto com ele, também favoritei Semente Originária, da mãe e rainha da ficção científica Octavia E. Butler. Um livro com female rage que fala sobre herança e legado de maneira brutal.
Saindo dos livros para as novelas, Beleza Monstruosa, da minha amiga pessoal Adrielli Almeida, me emocionou além da conta. Uma história com portas mágicas e garotas que amam garotas não poderia não ser favorito, né?
Outra romantasia entra em sequência aqui na lista, e é Mariposa Vermelha, da Fernanda Castro. Eu adorei a construção da atmosfera e a ideia de fazer um acordo com um demônio para logo em seguida se apaixonar por ele. E o final! Bom demais!
Brandon Sanderson volta a aparecer aqui com outro favorito, que foi The Frugal Wizard's Handbook for Surviving Medieval England. O segundo livro do Projeto Secreto que eu não esperei vir para o Brasil porque precisava ler o quanto antes. Um multiverso de mundos medievais à disposição para aluguel e aventuras. Quer coisa melhor?
Outro com título bem grande que eu também adorei foi The Southern Book Club's Guide to Slaying Vampires, do Grady Hendrix. Ele é uma comédia satírica sobre um grupo de mulheres sulistas que formam um clube de livros nos anos 80, e passam a caçar um vampiro.
Novembro foi um mês de poucas releituras, mas muitas releituras. E uma delas surge aqui como a maioral, que é Em Chamas, da Suzanne Collins. Revisitei meu amor por Jogos Vorazes e o segundo livro segue o melhor de todos.
Para finalizar, em Dezembro eu favoritei Foundryside, do Robert Jackson Bennet. Tem uma ladra sáfica ordinária, tem um soldado triste e cheio de traumas, tem uma chave falante. Como não favoritar?
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